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Nos angulos da sala, açucenas em amphoras preciosas proclamam a sua candura triumphal, e roseiras enroladas em columnas de onyx exhalam a sua fragancia suavissima.

A lagea que constituia o altar propriamente dito era de porphyro, de jaspe, de onyx, de crystal de rocha, de pedra preta e até mesmo de ardosia. Tambem algumas vezes constava de uma pedra preciosa unicamente como recordação historica que a ella estava ligada, por exemplo, um fragmento das lageas tintas com o sangue de S. Thomaz de Cantorbery.

E toda a sua finura, misturada de energia, estava nos olhos olhos pequenos e negros, brilhantes como contas de onyx, d'uma penetração aguda, talvez insistente de mais, que perfurava, se enterrava sem esforço, como uma verruma d'aço em madeira molle.

Ó seculo de ferro! ó geração escrava! que ouves Satan ladrar na noute do Evangelho, no teu sollo do Mal, sobre teu sollo em lava, cae a agua do ceu como n'um poço velho! Sim a agua do ceu que faz viver a flôr mal que no poço cae transforma-se na lama! Ó seculo de ferro, ó seculo de horror, que fazes tu da Voz, que em teu deserto clama? Que fazes tu da Voz que ouço passar nos ventos, prégando a Negação, n'um funebre arrepio, que ouço clamar na noute em uivos e em lamentos como um ladrar feroz de ruivo cão sombrio? Que fazes tu da Voz dos teus prophetas santos que dão prantos de sangue ás tuas vexações, e do carro de fogo arrojam os seus mantos que arrastam á Revolta o mar das multidões? Que fazes tu? Tu ris! Tu vaes como a rameira vender teu deus, teu ceu, tua honra ao lupanar. A Justiça tornou-se em velha alcoviteira. A Egreja ri na orgia, e Christo deixa o Altar! O Desespero crú esparge o seu veneno na taça d'ouro e onyx das jovens illusões. O Odio faz ouvir o seu terrivel threno. O Mal com a tenaz aperta os corações! A virginal Poesia, a virgem d'alvas vestes ergue aos ceus suas mãos, brancas como o alabastro. Traz a Lyra na mão vestida de cyprestes. Seu santo coração flameja como um astro! ella faz ouvir n'um seculo corrupto sua Lyra de bronze ao temporal da Sorte! ella faz ouvir seu alaúde em luto que notas crueis de Maldição e Morte.

Vi então que tinha o cabello castanho-escuro, fino e levemente ondeado sobre a testa, mais polida e branca que os marfins de Normandia. E os olhos, banhados agora n'uma luz franca, não apresentavam aquella negrura profunda que eu comparára ao onyx, mas uma côr quente de tabaco escuro da Havana.