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«Ideal, ideal; ouço eu bradar o coro dos levitas que vão levando em peso a arca santa da moderna civilisação ponham-se de banda esses arrulhos de pomba, aquentem-se os fogões d'alem do Rheno com toda essa farraparia inutil que principia no Cantico dos Canticos e que vem até as Folhas Cahidas: sepulte-se no enxurro das frioleiras quanto respirar a perfume dos balsedos e a grata fresquidão da relva luzente, começae pelo livro de Ruth e acabae no Pastor fido.

Pois por cima das ondas, acordadas, As Halcyoneas ouço lamentar-se, Do seu antigo damno inda lembradas. E sinto o fresco orvalho derramar-se Mais congelado e frio; e Venus bella Polo Oriente ja vejo levantar-se.

A segunda, No altar da patria é uma formosa composição realmente, em que o coração da mulher lucta entre duas forças igualmente poderosas, o amor da patria e o amor de mãe. «Ó mãe, da-me uma espada. Ouço da patria a voz» «Eil-a!

D'ora ávante Néro não quer que te accusem senão de crimes patentes. Nova e mais grave accusação se dirige contra ti, e não foi no meio das torturas, não constrangido, mas sim em plena liberdade, que o teu cumplice te denunciou. Que cumplice? falla. Aniceto. O algoz de Agrippina! Que ouço!

Nenhuma das flôres conhecidas tem mais delicado aroma do que o da flôr do Oúco, que assim chamam os naturaes á primorosa

Quanto a mim, estou habituado a estas scenas, e, como sempre que bebe, me insulta, ouço os ultrages como quem escuta a chuva. Isto te foi dado observar ha pouco. Sem duvida, disse Montano n'um tom affectuoso. Bem pode dizer esse bebedo que tem em ti um verdadeiro amigo.

Ó piedosissimo Salvador, fazei que eu vos seja fiel, e persuada aos outros com o meu exemplo a fazer-vos companhia no SS. Sacramento. Eu ouço ao Eterno Pae, que diz assim: Este é o meu filho amado em quem tenho toda a complacencia. Pois se um Deus acha em vós toda a complacencia, não a acharei eu em estar comvosco neste valle de lagrimas?

Soffram os bofetões, as rudes chibatadas, Os dias no porão, as algemas fechadas, Tenham do pão e agua o ephemero alimento, Tudo o que o meu poder impõe como tormento! Nem um gesto sequer de simples desagrado, Senão, se ouço gritar... verão o resultado!

E ouço a voz de Oscar Wilde, seu vizinho de prateleira, a responder-lhe, com esse gesto de desencanto apolineo, tão perverso, que punha azas de grifo no lirismo azul dos seus olhos: «Voulez-vous savoir, dear, le grand drame de ma vie? C'est que j'ai mis mon génie dans ma vie; je n'ai mis que mon talent dans mes

Eterno visionario, E adorador do Sol... Creio que no Calvario Cantaste, rouxinol! Foste-te, ó luz das solidões amenas! Ó grandes olhos tristes, ideaes! Partiste, casta pomba d'alvas pennas, Em procura dos lucidos pombaes! Tu estás hoje entre as hervas e as poeiras, Ou cheia de celestes claridades! Ó doce irmã das rolas companheiras! Por ti ouço chorar as larangeiras!