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Que é d'essa alma que me déste! D'um sorriso, um que fosse, Da tua bocca tão dôce, Flôr celeste! Tua cabeça que é d'ella A tua cabeça d'oiro, Minha pomba! meu thesoiro! Minha estrella! De dia a estrella d'alva empallidece; E a luz do dia eterno te ha ferido. Em teu languido olhar adormecido Nunca me um dia em vida amanhecesse. Foste a concha da praia. A flôr parece Mais ditosa que tu.

O velho typo cavalheiresco, phantasioso e sentimental, empallidece diante desse outro que surge, nobre e digno, quasi severo, o homem do dever, não da sensibilidade, que João de Barros, Ferreira e Miranda vão levantando, e que Camões virá collocar sobre o sublime pedestal épico.

Essas illusões doiradas, Encantadas, Do primeiro albor da vida, São como a rosa louçã, Da manhã, Á tarde n'haste pendida; São como o ceo azulado, Que doirado Pelo sol de ameno dia, Se escurece de repente Tristemente Por uma nuvem sombria! E tu não queres, amiga, Que eu te diga Que o amor não é assim? Quando tudo empallidece, Se emmurchece, Se desbota, e morre emfim?! Agosto de 1848.

Sons mais queridos Espera o seu ouvido nesse instante. Rangendo as folhas seccas denunciam Que se aproxima alguem: empallidece De susto e de prazer ao mesmo tempo. D'entre as ramas que a brisa doidejante De espaço a espaço agita, mansamente Parte emfim uma voz: é voz amiga; De subito o rubor lhe volta ás faces, E mais livre, porém não menos forte, Bate-lhe o coração no peito agora.

Não vês tu como inconstante Num instante, Ruge o sul, e turba o ceo, E que o mar, quedo, azulado, Brame irado, Sacudindo alto escarceo? Não tens visto na manhã, Flor louçã, Junto ás aguas rebentar, E á tarde, murcha, pendida, sem vida, Sem perfume, a desfolhar? Pois então queres, amiga, Que eu te diga Que o amor não é assim? Quando tudo empallidece, Se emmurchece, Se desbota, e morre emfim?!

E a Noite escuta, empallidece, Um murmurio de voz esvoaça numa prece: Flébil, o ar magoando, Idillios suspirando, Duma estrella que nasce ao por-do-sol O canto chóra... lagrimas sem fim! A alma dum rouxinol Sonha com Bernardim. E desfez-se, apagou-se Em ondas de saudade o olor mais doce... Subito, heroico de saudades, Um canto accorda, funde o bronze das Edades!

O Genio é um archanjo refulgente que enrista a lança contra a escura Sorte, tem no seu gesto uma expressão potente, que diz: eu quero! e empallidece a Morte. Para o Vulgo porem vil inclemente, e o Destino esse cego antigo e forte, é um guerreiro tragico e proscripto, e a fronte tem como um luar maldito.

Breve empallidece o outono as folhas das arvores; breve as desprende dos troncos; breve as espalha e some, arrebatando-as sobre as azas dos ventos. Esse curto praso bastou ao povo para esgotar os thesouros da misericordia divina, que os erros e culpas de seculos não haviam podido empobrecer.

Vejam, empallidece, o pranto inunda-lhe os olhos. Basta, peço-to. Mais lhe valeria, Polonio, um mau epitaphio depois da sua morte, do que o seu vituperio em vida. Tratal-os-hei segundo os seus merecimentos. Melhor, meu caro, melhor; se se tratasse cada um segundo os seus merecimentos, de poucos se faria caso. Trate-os como o deve á jerarchia e á sua propria dignidade.

Não ha, não... Juro por Santa Rosa de Lima, da qual tenho o nome e desejara ter as virtudes, que a nossa scismadora, Anna de Jesus, me tem revelado todos os seus mais vedados pensamentos... Por exemplo: se tem a desventura de deixar uma noite cahir a candêa, e emborcar o azeite, para logo prevê graves successos, que fielmente me vae narrar... Se estala um vidro na casa, toda se encolhe, como a sensitiva, empallidece, treme, e diz-me, depois, que grandes calamidades nos esperam... Se entra no meu casebre, e que eu, por melhor disposição ou limpeza, deixei ficar a minha cama com os pés para o lado da porta, faz tal exclamação, que devéras me assusta; e...

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