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Alonga, alonga, oh triste, pelas praias Teus olhos macerados; Desce-os, desce, infeliz, ao proprio seio... A paz! onde a encontraste? Julho, 1862. Sinite parvulos ad me venire Ventura! aurora d'outro eterno dia Amor Verdade Bem Quanto desprende Seu vôo da terra e quanto estende Azas no céo, busca esta harmonia,

O rouco arfar de um peito moribundo, no combate da morte inexoravel; o latejar irado da paixão, brazas ardentes da cobiça e inveja; a tremura da ave no seu ninho, sopro ofegante de animal bravio, na incerteza da sorte e seu terror; a timidez da corça perseguida, a criança dormindo no seu berço e os anjos que a visitam e em torno adejam; o cavador prostrado de fadiga, o velho repousando docemente, no repouso de quem avista proximo o termo dos enganos dêste mundo; a mansa vibração das orações, o brando devaneio enamorado, e a tortura do mal que é irreparavel, e o anseio oprimido da saudade... Que vidas se conteem em um alento e no breve erguer do peito que o desprende!

Nas figuras das pinturas muraes, como nas outras que ornam as miniaturas dos manuscriptos, se observa uma transformação cada vez mais visivel no que respeita ao estylo do desenho. Este se desprende insensivelmente das formas tradicionaes afim de adquirir maior liberdade.

Comvosco eu sou maior: mais longe a mente Pelos seios dos céus se immerge livre, E se desprende de mortaes memorias Na solidão solemne, onde, incessante, Em cada pedra, em cada flor se escuta Do Sempiterno a voz, e vê-se impressa A dextra sua em multiforme quadro.

O lyrio que á sombra nasce, Quando te sente e te aspira, Não sabes como delira!! Não tens visto tanta vez Naquella timida face Redobrar a pallidez? E o rouxinol namorado Que, assim que a lua derrama Seu doce clarão no val Por entre a viçosa rama, Desprende a voz immortal Improvisando inspirado O seu hymno nupcial Á noiva que Deus lhe ha dado!

........................................ ........................................ ........................................ E, agora, oh Terra! que és, entre mil rodas, Uma roda do carro vae rolando E desprende, ao rodar por sobre o tempo, Tuas cinco faíscas prodigiosas, Pela estrada do Sêr a Eternidade! Bussaco, Outubro de 1863.

Pela propria necessidade da missão a que o destino o votou, gradualmente se desprende das cadeias que lhe tolhiam a liberdade d'expansão.

Porém d'elle, oh! debalde procurára Acordar a infeliz jámais na vida! Na torre pardacenta do mosteiro, Balançam lentamente agora os sinos, E o som profundo e triste dentro d´alma, Desperta dolorosos sentimentos. Por aquelles que á sombra do cypreste, Repousam para sempre, ou dentro em pouco Terão de repousar, o canto funebre, Que ouvis neste momento se desprende.

Oh! virgem pura de meus sonhos lindos, lyrio mimoso dos jardins dos céus! escuta o bardo descantando amores louco, inspirado nesses olhos teus! Escuta as notas que desprende a lyra embevecida neste amor sublime; nestes accordes, muito embora rudes, a verdade o meu cantar exprime.

Está n'um caso extremo, senhor abbade, disse o doutor, vestindo o seu grande casacão. O abbade então recolheu o Breviario, a cruz mas antes de sahir, julgando do seu dever de sacerdote pôr diante do medico racionalista a certeza da eternidade mystica que se desprende do momento da morte, murmurou ainda:

Palavra Do Dia

dormitavam

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