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Mas ri-se como quem chora, O bardo das scenas varias, Qual ri o mocho sombrio Sobre as loisas funerarias.

Tal és cidade, licenciosa ou serva! Outros louvem teus paços sumptuosos, Teu ouro, teu poder: sentina impura Da corrupção, eu não serei teu bardo! Cantor da solidão, eu me hei sentado Juncto do verde cespede do valle; E a paz de Deus do mundo me consola. Avulta aqui, e alveja, entre o arvoredo, Um pobre conventinho.

Eu nunca fiz soar meu canto humilde Nos paços dos senhores: Eu jámais consagrei hymno mentido Da terra aos oppressores. Mal haja o trovador que vae sentar-se Á porta do abastado, O qual com ouro paga a alhêa infamia, O cantico aviltado. O filho das canções, da gloria o bardo Não manchou o alaude; O ingenho seu ha consagrado á Patria; Seu canto é da virtude. Ingenho! dom dos ceus, consolo ao triste Nos dias de afflicção, Qual solto vento em areal deserto, Livres teus cantos são. No despontar da vida, do infortunio Murchou-me o sopro ardente: Pela terra natal, na flor dos dias, Eu suspirei ausente. O solo do desterro, ah, quanto ingrato

E minha mãe, com a summa delicadeza da sua virtude, pedia a Mafalda que me obrigasse a fallar, que me fizesse lêr alguns livros recreativos em voz alta. Instado por minha prima, escolhi a leitura da Noite do Castello ou os Ciumes do Bardo.

E então, n'esta sombria Novella de sangue e homizios, brotava inesperadamente, como uma rosa na fenda d'um bastião, um lance de amor, que o tio Duarte cantára no *Bardo* com dolente elegancia.

Accusa-o de inimigo acerbo do romantismo. Castilho escreveu a Noite do castello e Ciumes do Bardo na afinação ultra-romantica da Dama do Lago de W. Scott e do caudilho das balladas romanticas em França. Tagarellando contra os classicos, a boa da romantica diz que surgiram em Coimbra os dissidentes da velha escóla.

Tenra avesinha que em gorgeios ternos a Deus envia o suspiroso canto, visão etherea do sonhar do bardo, miragem bella de sublime encanto. Tu és a lympha, que em ramaes de prata, borda a campina marchetada em flôres, iris formoso da bonança emblema, casto sacrario de gentis amores.

Ai! poeta! ai de ti! que saudade, Que saudade tão funda e sentida Has de ter d'esses annos da vida, Quando os vires ao longe ficar! Que saudade tão funda do tempo Em que tinhas sentido saudade, Has de ter quando a triste orfandade Dos affectos tua alma enluctar! Ouve pois joven bardo que a lyra Pulsas hoje com tanta amargura; De illusões, de poesia e ventura, Enche agora teus annos em flor.

Quando a alma se lhe dilata a receber um supremo gozo, ou quando se lhe comprime por algum atroz soffrimento, a primeira idêa que lhe assalta a imaginação, é ter junto a si a mulher que ama, para que ambos partilhem igual sentimento. Escute-se a lyra d'um bardo, traduzindo-lhe os sentimentos affaveis do seu coração em melodiosos sons, arrancados por sua incerta mão..................

A poesia nessa epocha era tida em grande conta, e as attenções, por tanto, da assemblea voltaram-se todas para o bardo. Uma cabeça, uma se volvia attenta para outro lado, e esta cabeça era a de Fernando. A cortina de cadafalso das damas fora corrida por dous pagens, e D. Catharina e mais umas oito damas da nobresa das visinhanças da cidade tinham apparecido rodeadas pelas suas donzellas.

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