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Os Lusíadas, Fausto e a Divina-Comedia. Desgraça do Camões em ter nascido antes do romantismo. Mostra-se como a Styge e o Cocyto sempre são melhores sitios que o Inferno e o Purgatorio. Vai o A. em procura do marquez de Pombal, e com elle nas ilhas Beatas do poeta Alceu. Partida de Whist entre os illustres finados. Compaixão do marquez pelos pobres homens de Ricardo Smith e J. B. Say.

A culpa foi minha, e minha! O amor proprio... o romantismo!... Nunca te contaram, Zina, a minha estupida historia? Existiu aqui, ha três annos, um prisioneiro, um miseravel, um ladrão. Mas no dia em que chegou o castigo, faltou-lhe o animo. Sabendo que não levam a justiçar um enfermo, alcançou uma garrafa de vinho, deitou-lhe de infusão tabaco e enguliu-o.

Pois que esperava elle de mim agora, de mim que ousei declarar-me escriptor n'estas eras de romantismo, seculo das fortes sensações, das descripções a traços largos e incisivos que se intalham n'alma e entram com sangue no coração?

Theophilo Braga pretende apresentar-nos Herculano como um espirito incoherente e voluvel, mas quem, depois da leitura da Historia do romantismo, ler as obras do mais eminente historiador que Portugal tem produzido, ficará á primeira vista profundamente convicto de que a sua firmeza de convicções foi tão rara e admiravel que poucos escriptores em todo o mundo o teem egualado neste ponto.

Da sua utilidade colhemos nós os frutos, nós que, cheios de prosapia, emendamos, corrigimos e em grande parte abandonamos por supérfluo o ensino dos nossos pais esse mesmo ensino que foi tanto ou tão pouco mesquinho, estreito e infecundo que deu de si uma transformação politica como a Revolução Francêsa, uma revolução literaria como o romantismo, e uma revolução industrial como a fábrica moderna.

Camões resurgiu em pleno meio-dia do romantismo do seculo XIX, não porque escrevêra os LUSIADAS, mas porque padecera d'uns amores funestissimos. O seculo XVIII citava-o apenas nos livros didacticos e nas academias eruditas, como exemplar classico em epithetos e figuras da mais esmerada rhetorica.

Uma é o retrato de Theophile Gautier, que foi o chefe do estado-maior no exercito do general Victor Hugo, durante as campanhas incruentas do romantismo. A sua toilette caracterisa nitidamente essa época literaria, em que os neóphytos revolucionarios procuravam desafiar a opinião publica e épater le bourgeois exhibindo fatos alarmantes pelo exagero da côr e do córte.

A eminente escriptora trazia o romantismo idealista do norte, o sublime escriptor o romantismo pratico do Meio-Dia; Stäel inspirava-se nos tristes e profundos sonhos de João Paulo Richter, Victor Hugo nos singelos versos do Romancero e nos conceitos de Calderon, impressos na consciencia, como esses listrões de materia cosmica, a que damos o nome de nebuloses, e dos quaes talvez em cada minuto se desprende como uma gota de luz um novo planeta na vastidão do espaço.

Nos loureiros, á beira dos regatos, debruçados sobre alfobres mimosos, cantavam os rouxinoes. Claudio sentiu-se penetrado de poesia e de amor. A figura de Emilia passou-lhe nos olhos como uma apparição de pureza; não era n'aquelle momento a sensual amante que buscava, era uma belleza ideal que adorava. Romantismo! oh! o maldito romantismo que o atacava! Quando se veria livre d'aquella molestia?

O romantismo, vocabulo que eu apenas acceito convencionalmente como expressão chronologica para designar determinada época literaria, e não como caracterisação psychologica d'um estado d'alma, que é commum a todas as gerações, e, portanto, eterno; o «periodo romantico», ia dizendo, teve ao menos de grande e nobre o seu amor ao paiz, affirmado solemnemente na celebração das glorias e das tradições portuguezas, desde Alexandre Herculano até Thomaz Ribeiro.

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