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E enchera desembaraçadamente, ajudado pelo *Bardo*, duas tiras, quando uma desavença com o seu caseiro, o Manoel Relho, que amanhava a quinta por oitocentos mil reis de renda, veio perturbar, na fresca e noviça inspiração do seu trabalho, o Fidalgo da Torre.

Oh! virgem pura de meus sonhos lindos, lyrio mimoso dos jardins dos céus! escuta o bardo descantando amores louco, inspirado nesses olhos teus! Escuta as notas que desprende a lyra embevecida neste amor sublime; nestes accordes, muito embora rudes, a verdade o meu cantar exprime.

Bons traços! Achegou de vagar a cadeira, consultou ainda no volume do *Bardo* o Poemeto do tio Duarte.

E, de resto, quem conhecia hoje esse Poemeto, e mesmo o *Bardo*, delgado semanario que perpassára, durante cinco mezes, ha cincoenta annos, n'uma villa de Provincia?...! Não hesitou mais, seduzido.

Ser cavalleiro d'invencivel lança, Ou rei normando d'uma ilha immensa! Como eu quizera, no seu pensamento, Ser o rei bardo no rochedo duro, E ambos fugindo, recortar o vento, Sobre a garupa d'um cavallo escuro! Se me morresse, que comprido choro!... Como vergára sob a cruz da Malta! Como eu deitara a minha taça d'ouro Por causa d'ella d'uma torre alta!...

Por fim, descorçoado, arrojou a penna que tão desastrosamente emperrára. E fechando na gavêta, com uma pancada, o volume precioso do *Bardo*: Irra! Estou perfeitamente entupido!

Nos versos e nas poeticas prosas do mais canoro bardo do Minho , se vos deparam relanços de delicado sentimento, doçuras campezinas, que todas recendem os aromas d'aquelles relvados e arvoredos.

A noite na adega esconsa, D'uns candís á luz escassa, Quantas vezes não procura O esquecimento na taça! ....................... Que li sobre uma lage, Occulta, n'umas cavernas, Este sinistro epitaphio Do phantasma das tabernas: «Aqui jaz o bardo triste Junto á bella Carolina: Riu-se a bella do rapaz, Riu-se o rapaz da menina

Quando o mundo está sombrio pelas tempestades, quando o trovão ribomba e vôa o raio, saes radiante do meio das nuvens e ris do furacão! Mas, ai! em vão brilhas para mim! O velho bardo te não os raios, quer fulja a tua doirada cabelleira entre as nuvens do oriente, quer trema ás portas do poente a tua luz bruxoleante.

«O Labaro que trate de expellir o primeiro de nossas ridentes plagas, emquanto nós nos esforçamos para exterminar completamente o segundo da nossa sociedade, isto é, a colonia portugueza, esse cancro que corroe as nossas riquezas, a nossa dignidade, os nossos direitos e o que temos de mais caro a familia. «Seja o nosso grito o mesmo que o do bardo de Albion: Away, away!

Palavra Do Dia

entristecia-se

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