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A vaga estende os braços a suster, Numa dôr de revolta cheia de ira, A doirada cabeça que delira Num último suspiro, a estremecer! O sol morreu... e veste luto o mar... E eu vejo a urna d'oiro, a baloiçar, Á flôr das ondas, num lençol d'espuma! As minhas Ilusões, dôce tesoiro, Tambem as vi levar em urna d'oiro, No Mar da Vida, assim... uma por uma... *Neurastenia*

O lyrio que á sombra nasce, Quando te sente e te aspira, Não sabes como delira!! Não tens visto tanta vez Naquella timida face Redobrar a pallidez? E o rouxinol namorado Que, assim que a lua derrama Seu doce clarão no val Por entre a viçosa rama, Desprende a voz immortal Improvisando inspirado O seu hymno nupcial Á noiva que Deus lhe ha dado!

O bonito desperta-nos esse sentimento espontaneo por inspiração intuitiva; o feio leva ao mesmo resultado pela reflexão. O Sapo, de Victor Hugo, asqueroso, repellente, depois de idealisado, é profundamente bello. Quando se espiritualisa a imagem, e é esta a missão da arte, o espirito ha de amar a sua creação. O estatuario delira com o amor da Galathea.

E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Os pastores que me avistão Com o dedo me apontão, E á roda do fogo contão Da maneira que me vem. Sou o exemplo dos amantes Que esta nossa Aldêa tem. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu.

Felizmente a tia Vicencia, com aquelle seu bom sorriso, observou que Jacintho parecia gostar da comida portugueza... E eu, sempre no intuito d'animar a conversa, nem deixei que o meu Principe confirmasse o seu amor da cosinha vernacula, e gritei: Como gostar! Mas é que delira!... Pudera! Tanto tempo em Paris, privado dos piteus lusitanos...

Era muito moreno, tinha a testa alta, um pouco bombeada, bôca de lábios finos, mento curto, bosselado em covinhas, que a magreza quási que delira. Mesmo quando tinha saúde, ria pouco; não sabia brincar e qualquer coisa, o mais simples aspecto, o distraía como numa visão inconsciente.

O acaso!... suspirou André; divino acaso, ou antes Providência, que me restituis a minha Rosa e o meu velho amigo, mil vezes bendita!... Senhor, disse Germinal, delira certamente!... Creio que sim, meu sogro... e muito! fez fortuna? Oh, muito pouca! E ainda ama minha filha? Apaixonadamente! Contudo renuncia

Em ti palpita o meu peito; E a razão que me delira, Em ti vive, em ti respira, Com teu imperio a rendeste; Sou teu: venceste, oh! venceste! Quanto tempo decorreu Desde aquell'hora maldita? Quanto tempo est'alma afflicta Na angustia se debateu, Sem que um sorriso, um olhar A viesse consolar!

Mereço isto á sua compaixão? «Não falarei mais n'esse homem por minha honra propria. Assim o deve á sua dignidade. Ludovina foi chamada com urgencia ao quarto de D. Angelica. Encontrou-a vestida, disposta a sair, com o rosto escarlate do crescimento febril, e gestos de quem delira. «Onde quer ir, minha mãe? Morrer em qualquer parte, Ludovina... Quero ar...

D'alma foi erro, e da vontade engano Não passa ao coração; tranquillo, e puro Ama a virtude. Ó Seneca, foi este Teu pensamento quando instrues Lucilio. Mas erraste; he chimerica a virtude Em quem della não n'hum Deos a fonte: Quem no acaso conhece o author do Mundo, Se não erra, e blasfema, então delira! Eis d'Estagira o Genio, eis o prodigio Talvez, talvez maior q' a Grecia vira.

Palavra Do Dia

dormitavam

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