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Quando te ris por acaso Para outro qualquer sugeito, Estala dentro do peito De ciume o coração: Se me pões os olhos julgo Que zombas de mim então. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Quando ha brinco na floresta, E a divina Olaia canta, O mesmo gado levanta A cabeça para ouvir. por mais que Alceo forceje Não póde o prazer fingir.

Allucinações nascidas sur place, sem uma idéa que as provoque e lhes forneça o contheudo, podem ser, como aliás nota Legrain, autonomicos effeitos de um erethismo dos centros sensoriaes, anatomica ou funccionalmente compromettidos; mas, sendo assim, ou o cerebro anterior as corrige e nenhum delirio é então possivel, ou, perdido o contrôle normal, elle as acceita e delira, não n'um sentido determinado, mas em tantas direcções differentes quantas as allucinações, cujo contheudo nenhuma razão ha para não suppôr variavel e proteiforme como nos delirios sensoriaes das anemias, das febres, das intoxicações e das nevroses.

Ah! quando Alceo pondéra Que o seu Glauceste suspira, Perde, perde o soffrimento, E qual enfermo delira! Tenha embora brancas faces, Meigos olhos, fios de ouro, A tua Eulina não vale, Não vale immenso thesouro. O fuzil, que imita a cobra, Tambem aos olhos he bello; Mas quando alumêa, Tu tremes de velo. Que importa se mostre chêa De mil bellezas a ingrata?

Os valles que se enternecem Chamão-te ao longe tambem. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Quando escuto o triste mocho A gemer no meu telhado, Qualquer mal excogitado Não me deve algum temor: receio que me agoure Máo successo ao meu amor.

Está por terra o edifficio de nossa grandeza; o mundo, admira e contemplam os anjos a nossa actual miseria e compadecem-se d'este ruinoso estado: não se move o povo, o interdicto dorme o maldito somno da morte, e não delira nem appetece a eterna felicidade de sua salvação e liberdade!

Vêde aquella casinha, tão humilde e , no meio de um descampado. , sobre camilha dura e rota, delira em accesso febril um filho, unico amparo da mãe idosa, que véla chorando ao delle. Na sua solidão e miseria nenhuns soccorros humanos póde esperar a pobre velha, cujas mãos trémulas em vão tentam conchegar as roupas, que o febricitante arroja, murmurando afflicto com o ardor que o devora.

Quando alguem meu mal pergunta, Bem que seja a vez primeira, Rompo ainda que não queira O segredo sem saber. O teu nome, Elvira, digo, Quando devo o seu dizer. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Fujo ao trato dos pastores, Para hum bosque me retiro; Com desafogo suspiro, E chamo por ti meu bem.

Delira de humildade esta velhinha que em seu santo delírio desvairada, aureolada de fulgores angélicos, me teu nome, Senhor, porque a sorte cega em seu capricho me envaideceu com os falsos bens do mundo, enquanto a enriquecia de pobreza e me induzia, a mim, a ser soberbo, e a me esquecer de ti no meu orgulho?

E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu. Em quanto, Elvira, se occulta A meus olhos teu semblante, Hum minuto, hum breve instante Parece que fim não tem. Se alcanço de vêr-te a gloria, Então vôa o tempo bem. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He por motivo seu.

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