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Atualizado: 26 de julho de 2025
E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu. Quando levo á clara fonte O rebanho do meu gado, Cáhe-me da mão o cajado, E com ella á testa vou: Fico pasmado, e ignoro O lugar aonde estou. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu.
Porque á noite, á lua cheia, «Por noites da minha aldeia», Chóro e riu e devaneia Meu agitado pensar? Oh! quem é que assim me inspira Á mente que me delira, Ao coração que suspira Allivios, consôlo e paz? Quem faz que além d'esta vida Veja uma outra promettida E anceie essa patria querida, Não esta patria fallaz?
O sol doira Seu cabello, Que tem a côr da geada: Para passar o novello, A velhinha De vez em quando sustinha A gemente dobadoira, Em que anda branca meada. Na dobadoira que gira, Como a mente que delira, Nem já toda a attenção pondo; Nem no novello redondo, Augmentando Ao passo que o fio tira, Todo o seu cuidado emprega! Pobre e cega, Anciada, de quando em quando Com que tristeza suspira!
Parece que os loucos sonham, quando adormecidos, actos que a sociedade toma por feitos de juizo. Depois ao acordarem abysmam-se do desapontoado dos sonhos... Exactamente o inverso do que succede ao Vulgo. Este delira no somno os grandes feitos e delictos. Uns e outros relegam o que sonharam.
As fortunas que em torno de mim vejo, Por falsos bens que enganão não reputo; Mas antes mais desejo, Não para me voltar soberbo em bruto Por vêr-me grande quando a mão te beijo. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Pela Ninfa que jaz vertida em Louro, O grande Deos Apollo não delira? Jove mudado em Touro, E já mudado em Velha não suspira? Seguir aos Deoses nunca foi desdouro.
81 Era este Catual um dos que estavam Corruptos pela Maumetana gente, O principal por quem se governavam As cidades do Samorim potente. Dele somente os Mouros esperavam Efeito a seus enganos torpemente. Ele, que no conceito vil conspira, De suas esperanças não delira.
E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu. Quando me deito no colmo, Sempre sonho que te vejo, Que te fallo, e que te beijo A branca nevada mão. Acórdo, Pastora, e foges: Eu fico mais triste então. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu.
E tu, minha vida, ao vêr-te Sósinha a meu lado agora, Nesta estação, nesta hora, Neste encantado logar, Á sombra d'essa verdura Onde frouxa a luz desmaia, Ante o mar que além suspira Na loira areia da praia, Não vês que a razão delira, Que dentro do coração Não cabe tanta ventura?! Falta a vida, sim, a vida, Para esta alegria immensa, Das nossas almas, querida!
O que tu estás soffrendo, é o que ella deveria soffrer, depois d'essa cruel violencia que o pai lhe fez. A paixão costuma mostrar-se d'outro modo, delira, é capaz de mil desatinos, em quanto dura a surpreza que Leocadia devia de receber. E que fez ella, meu filho?
Em ti palpita o meu peito, E a razão que me delira, Em ti vive, em ti respira, Com teu imperio a rendeste, Sou teu: venceste, oh! venceste! Setembro da 1861. Como foi, e ha quanto tempo Que esse tão feliz momento, Da minha vida acabou?! Não sei, que importa? Era um dia Que o sol vivido inundava A luxuriante campina.
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