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Atualizado: 16 de maio de 2025


Não cinjo corôa d'ouro; Mas Póvos mando, e na testa altiva Verdeja a Corôa do Sagrado Louro. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Maldito seja aquelle, que trata De contar escondido a vil riqueza! Que cego se arrebata Em buscar nos Avós a nobreza, Com que aos mais homens seus iguaes abata. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella!

Bella Nize, o Creador, Que o Mundo fez, e governa, Que com Providencia eterna He, e foi de tudo Author, He em quem devemos pôr Os nossos desejos fixos; De genios que estão perfixos, Com a maior impiedade, Em negar esta verdade Não sigas, Bella, os caprichos.

As fortunas que em torno de mim vejo, Por falsos bens que enganão não reputo; Mas antes mais desejo, Não para me voltar soberbo em bruto Por vêr-me grande quando a mão te beijo. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Pela Ninfa que jaz vertida em Louro, O grande Deos Apollo não delira? Jove mudado em Touro, E mudado em Velha não suspira? Seguir aos Deoses nunca foi desdouro.

vejo o laço quebrado Que a ventura me forjou; E como Nize o quebrou, Conservando os olhos seccos, Ao menos não ouça os éccos De mil suspiros que eu dou. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Marquez de Penalva. Hontem soube o que podia Estilo suave, e brando: E quanto podeis fallando Eu o vi na Academia. Nas almas fogo accendia Vossa discreta Oração.

Eu as acceito humilhado, «Não, ó Deos, não esmoreço C'os ferros, posto conheço Serei no amor desgraçado.» A Liberdade ultrajada Lança-me a revez a vista; Risca-me da honrada lista, E chama-me escravo irada. Não crimines indignada Esta nobre sujeição. Arrastro o ferreo grilhão; Mas por quem? Por Nize bella. Ah! sim te deixo por ella; Mas com discreta eleição. Toda a Mulher he perjura.

Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella. Pertendão Hanibaes honrar a Historia, E cinjão com a mão de sangue chêa Os louros da victoria. Eu revolvo os teus dons na minha idéa: dons que vem do Ceo são minha gloria. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! Traducção. Amor que seus passos Ligeiro movia, Por mil embaraços Que hum bosque tecia.

Podião ser felices meus amores Quando por ouro o amor se não vendia: de palavras Nize desconfia, crê ou em dinheiro, ou em penhores. Vio-me assaltado d'ancias, e temores Quando na porta irada mão batia: Por costume infeliz ella sabia Que era algum dos cansados acredores.

De hum sonho, que pinto, Marilia conhece, Se amor, ou se morte Este alma padece. Eu não sou, minha Nize, pegureiro, Que viva de guardar alhêo gado; Nem sou pastor grosseiro Dos frios gêlos, e do Sol queimado, Que veste as pardas lãs do seu cordeiro. Graças, ó Nize bella, Graças á minha Estrella! A Cresso não igualo no thesouro: Mas deo-me a Sorte com que honrado viva.

Mil laços me foi tecer, Laços vãos, que em vão me armou; Provadas settas tirou, Que hia em veneno ensopando; Porém me rendi quando Os teus olhos me mostrou. A minha felicidade. Cesse, ó Nize, o teu rigor: Esse odio injusto reprime: Perdem o nome de crime Os crimes que faz amor.

Pranto inutil são os meios Das pessoas desgraçadas: Pagai, lagrimas cansadas, Pagai delictos alheios. que de ouro cofres cheios Nunca pude a Nize dar, que devo em fim pagar Culpa, que tem meus fados, Fiquem sempre condemnados Os meus olhos a chorar. disse tudo a Cupido. Na vossa ­gentil figura Mil dões natureza pôz: Todos cuidão que sois vós A Deosa da Formosura.

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