United States or Romania ? Vote for the TOP Country of the Week !


As ondas nauegauão do Oriente Ia nos mares da India, & enxergauão Os talamos do Sol, que nace ardente, Ia quaſi ſeus deſejos ſe acabauão: Mas o mao de Tioneo, que na alma ſente As venturas, que então ſe aparelhauão Aa gente Luſitana dellas dina, Arde, morre, blasfema & deſatina.

foge o escondido de medroso, E morre o descoberto aventuroso. 90 Não se contenta a gente Portuguesa, Mas seguindo a vitória estrui e mata; A povoação, sem muro e sem defesa, Esbombardeia, acende e desbarata. Da cavalgada ao Mouro lhe pesa, Que bem cuidou comprá-la mais barata; blasfema da guerra, e maldizia, O velho inerte, e a mãe que o filho cria.

Espere, Ludovina, com os olhos no céo, e a mão sobre o seio para esmagar os impetos do coração, que tem accessos de raiva blasfema. «Obedeci-lhe, Ludovina. «Comprimi, abafei, matei a essencia da minha vida, o sentir que m'a fazia preciosa. Sou para sua mãe uma memoria. D'ella tenho o nome escripto no coração, como o epitaphio do affecto que ali morreu recalcado. «Deu-me um calix, Ludovina.

6 As ondas navegavam do Oriente nos mares da Índia, e enxergavam Os tálamos do Sol, que nasce ardente; quase seus desejos se acabavam. Mas o mau de Tioneu, que na alma sente As venturas, que então se aparelhavam A gente Lusitana, delas dina, Arde, morre, blasfema e desatina.

Ali se mostrará seu preço e sorte, Feitos de armas grandíssimos fazendo. Invejoso vereis o grão Mavorte Do peito Lusitano fero e horrendo: Do Mouro ali verão que a voz extrema Do falso Mahamede ao Céu blasfema. 51 "Goa vereis aos Mouros ser tomada, A qual virá depois a ser senhora De todo o Oriente, e sublimada Co'os triunfos da gente vencedora.

D'alma foi erro, e da vontade engano Não passa ao coração; tranquillo, e puro Ama a virtude. Ó Seneca, foi este Teu pensamento quando instrues Lucilio. Mas erraste; he chimerica a virtude Em quem della não n'hum Deos a fonte: Quem no acaso conhece o author do Mundo, Se não erra, e blasfema, então delira! Eis d'Estagira o Genio, eis o prodigio Talvez, talvez maior q' a Grecia vira.

Não ſe contenta a gente Portugueſa: Mas ſeguindo a victoria eſtrue, & mata A pouoação ſem muro, & ſem defeſa, Esbombardea, acende, & desbarata. Da caualgada ao Mouro ja lhe peſa, Que bem cuidou comprala mais barata: Ia blasfema da guerra, & maldizia, O velho inerte, & a mãy que o filho cria.

Esse egoismo na desgraça é uma soberba blasfema. Deus não te desamparou, meu amigo. Se de mim não queres consolações, vem ao menos ver como eu choro a perda das tuas esperanças. Maria». O orgulho de Alvaro succumbiu. No dia seguinte, procurou Maria. Desta vez, não o abandonou o animo á porta do mosteiro. A primeira pessoa que viu no pateo foi o seu mestre, o tio de sua mulher.

A terra esqualida e funerea Em logar das canções da abundancia e do amor, Do trigo verde a rir dentro da sebe em flor, Calcinada e cruel cospe violentamente o cardo torcido, epilectico, ardente, Rompendo duro e hostil, como a praga blasfema D'um assassino quando um carcereiro o algema. Secaram-se de todo as fontes e os regatos. As cobras na aridez crepitante dos matos Silvam.