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Dos olhos se lhe sóme o doce lume, E no fatal momento Balbucia, arquejando: "Esposo, Esposo." Os tristes Innocentes Á triste Mãi se abraçaõ, E soltaõ de agonia inutil chôro. Ao suspiro exhalado, Final suspiro da formosa Extincta, Os Amores acodem.

Breve empallidece o outono as folhas das arvores; breve as desprende dos troncos; breve as espalha e some, arrebatando-as sobre as azas dos ventos. Esse curto praso bastou ao povo para esgotar os thesouros da misericordia divina, que os erros e culpas de seculos não haviam podido empobrecer.

Ditosamente poderia elle entreter toda uma manhã, caminhar por entre um pinheiral, de tronco a tronco, callado, embebido no silencio, na frescura, no resinoso aroma, empurrando com o as agulhas e as pinhas seccas. Qualquer agua corrente o retinha, enternecido n'aquella serviçal actividade, que se apressa, cantando, para o torrão que tem sêde, e n'elle se some, e se perde.

Nesta alma regelada Surgiu ainda o goso, E um sonho lhe sorriu Fugaz, mas amoroso. Oh, foi sonho da infancia Desse momento o sonho! Paz e esperança vinham Ao coração tristonho. Mas o sonhar que monta, Se passa, e não conforta? Minh' alma deu em terra, Como se fosse morta. Foi a esperança nuvem, Que o vento some á tarde: Facho de guerra acceso Em labaredas arde!

Ás vezes da escuridão sae um perfil, mãos que querem arrepellar, mas logo tudo se some entre roupagens, que têm a rigidez tragica das estatuas. a mão, que o lampião illumina, fica decepada. Por vezes toda a figura baça e amolgada surge, para logo se anniquilar. A lama faz-lhe pedestal, passa o enxurro, e ellas nem se mexem, petreas: se choram são a Dor.

Atheu, a quem o mal fizera escravo, Teu futuro qual é? Quaes são teus sonhos? No dia da afflicçâo emmudeceste Ante o espectro do mal. E a quem alçaras O gemente clamor? Ao mar, que as ondas Não altera por ti? Ao ar, que some Pela sua amplidão as queixas tuas? Aos rochedos alpestres, que não sentem, Nem sentir podem teu gemido inutil?

Fallo da virgem que na manhã da vida, na maior influencia d'um baile, tranzida, por uma saudade amarga, entristece e se lhe pendura na palpebra uma lagrima que de repente se some, abafando um ardente suspiro que lhe fugira do coração.

Nas solidões profundas da tua alma, Vazia das paixões que a assassinaram, Some os cantos que della transudavam Para correr n'um seculo sem vida, Sem virtude e sem , e em que desabam As crenças todas do passado, e é sonho A constancia e o amorPalavras estas Extremas foram do proscripto. Longe, Em praia estranha abandonando a barca, Qual o seu fado foi ninguem mais soube.

Atheu, a quem o mal fizera escravo, Teu futuro qual é? Quaes são teus sonhos? No dia da afflicção emmudeceste Ante o espectro do mal. E a quem alçáras O gemente clamor? Ao mar, que as ondas Não altera por ti? Ao ar, que some Pela sua amplidão as queixas tuas? Aos rochedos alpestres, que não sentem, Nem sentir podem teu gemido inutil?

Envia de manhã chamar a Fome, e á Sombra grita com sorriso duro, podes levar a lagrima sem nome, e esconde-a bem no antro mais obscuro. Como uma pedra que o abysmo some faze que ella se suma; e no futuro não me tragas jamais estes espelhos dos que morreram contra os Evangelhos!

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