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Esperou-o, pois, atraz de um vallado, em azinhaga escura e estreita, ao anoitecer. Escutando o ruido de passadas cheias renovou a escorva, engatilhou a espingarda, metteu-a á cara, e com a tranquillidade, com que poderia desfechar sobre uma lebre, disparou por entre as ramas sobre um vulto, que vinha dobrando a quina do caminho, e que soltando um grito agudo baqueou por terra.

E no dia seguinte, nos soutos e nos pinhaes da encosta ouvia-se tão somente o murmurio das ramas; e no meio do valle fumegava um monte de cinzas. O anjo das predicções mudou o espirito dos meus sonhos. N'uma vasta sala estavam congregados muitos homens de aspecto feroz e em cujos olhos faiscavam as coleras immensas dos bandos civis. Chamavam-se estes homens os legisladores, os eleitos do povo.

E a mansa almacega refervia, e os penedos rachavam, e as arvores torciam-se, e os ares sibilavam. E das bolhas da agua da fonte, e das fendas dos rochedos, e d'entre as ramas dos robles, e da vastidão do ar via-se descer, subir, romper, saltar ... o quê? Cousa muito espantavel. Eram mil e mil braços sem corpos, negros como carvão, tendo nos cotos uma aza, e na mão cada um uma especie de facho.

Os pallidos clarões do astro saudoso Despontavam no ceo; por entre as ramas A aragem susurrava brandamente, E o rouxinol occulto nas balseiras Soltava algumas rapidas volatas, Experimentando a voz que dentro em pouco Iria improvisar o hymno da noite. Á entrada do portal dei de repente Com a vista no pallido semblante De uma bella mulher. Cumprimentei-a. Ergueu-se e veiu a nós sorrindo alegre.

o cercava solidão, arvoredo cerrado. Na estrada, apenas clara sob um resto de tarde, o carro de lenha, ao longe, chiava, mais vago. As ramas altas dos pinheiros gemiam com um gemer dormente e remoto. Entre os troncos se adensava sombra e nevoa. Então, estarrecido, Gonçalo tentou um refúgio na ideia de Justiça e de Lei, que aterra os homens do campo.

Quando pelos pinhaes, entre o granizo, Ao sussurrar das ramas, Vibrando sustos, pavorosa ruges E assolação derramas, Quem porfiar comtigo, então, ousára De gloria e poderio; Tu que fazes gemer pendido o cedro, Turbar-se o claro rio? Quem me dera ser tu, por balouçar-me Das nuvens nos castellos, E ver dos ferros meus, emfim, quebrados Os rebatidos élos!

Oh, que viesse o que não crê, comigo, Á vecejante Arrabida de noite, E se assentasse aqui sobre estas fragas, Escutando o sussurro incerto e triste Das movediças ramas, que povôa De saudade e de amor nocturna brisa; Que visse a lua, o espaço oppresso de astros, E ouvisse o mar soando: elle chorára, Qual eu chorei, as lagrymas do goso, E adorando o Senhor detestaria De uma sciencia van seu vão orgulho.

Agostinho, com Amelia pelo braço, rindo alto, foi penetrando longe dos outros na espessura; e então, sob o monotono e gemente rumor das ramas, disse-lhe baixo, cerrando os dentes: Estou doido por ti, filha! Creio n'isso! murmurou ella. Mas Agostinho, tomando subitamente um tom grave: Sabes? talvez eu tenha de me ir ámanhã embora. Vai-se? Talvez; não sei ainda. Além d'ámanhã é a matricula.

Aqui Narciso em líquido crystal Se namora de sua formosura: Nelle as pendentes ramas da'spessura Debuxando-se estão ao natural. Adonis, com que a linda Cytherêa Se recrêa, Bem florido, Convertido Na bonina, Qu'Erycina Por imagem deixou de qual sería Aquelle por quem ella se perdia.

Valiam reinos os olhos que por amor de ti choraram; a alcachofra benta ardendo não brotou a flor de esperança; o palmito symbolico, em vez de rozas e de fructos, ramas de cypreste esfolhou sobre o leito do noivado. Nos paços do conde ninguem se entendia. Estava sobre elles o poder do inferno.