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Annapolis accorda, então, de seu pesado somno tumbal para saudar os estudantes que saem da academia para a vida publica. O grande acto, a que assistimos, da distribuição de titulos, realisou-se n'um dos vastos salões da Escola, presente numerosissimo auditorio: familias em grandes trajos de luxo, altos funccionarios, estudantes...

Contou-me este caso um rapaz de Goes, que o affiança tanto ou mais que a si proprio; affirmou-me elle que em uma pessoa sonhando que as bruxas lhe estão chupando o sangue accorda de nodoas no corpo; e assegurou-me que a boa bruxa é a de nascença, e não a que aprende. Ora as mulheres de virtude são bruxas que aprendem. Vae aquella arte de mãe para filha.

Assim que o sol sahio das brumas do horisonte, A pedra, o musgo, o insecto, a flôr, os arvoredos, Trocaram entre si mil intimos segredos!... Os passaros gentis, aladas creaturas, Soltaram festivaes Hossana nas alturas!... O sol triumphador, do mundo a vida accorda, E esplendido festeja o eterno sursum corda!...

Em sonho, ás vezes, se o sonhar quebranta Este meu vão soffrer; esta agonia, Como sobe cantando a cotovia, Para o céo a minh'alma sobe e canta. Canta a luz, a alvorada, a estrella santa, Que ao mundo traz piedosa mais um dia... Canta o enlevo das cousas, a alegria Que as penetra de amor e as alevanta... Mas, de repente, um vento humido e frio Sopra sobre o meu sonho: um calafrio Me accorda.

Tremendo e sorrindo, seu labio collou-se N'um beijo, que ao labio a alma lhe trouxe. Accorda a Princesa; despertam as Damas, As faces ardentes, os olhos em chamas. Accordam os guardas; e, tudo desperto, A vida renasce no parque deserto. Suspiram as fontes; gorgeiam as aves, Das áleas profundas nas sombras suaves. As arvores tremem, no ar transparente, Á brisa que sopra, como halito ardente.

A minha Lyra tinha uma corda: Emquanto môço tanto cantei, Que a pobre corda despedacei. Agora, ás vezes, se a Musa accorda, E quer de novo pôr-se a cantar, Ninguem a corda pode emendar. Era uma corda que vibrava Quando a minh'alma toda chorava, E tantas mágoas, tantas, cantei, Que a pobre corda despedacei.

Até que emfim oh ceus! os meus queixumes Te despertam o choro, que me assombra Envolvendo o cadaver em perfumes! *Aquarella* Accorda a sombra tacita do lago, Do rouxinol a candida volata; A lua em chispas tremulas de prata Imprime ao lesto amor um tom presago.

Tu, que dormes, espirito sereno, Posto á sombra dos cedros seculares, Como um levita á sombra dos altares, Longe da lucta e do fragor terreno, Accorda! é tempo! O sol, alto e pleno, Afugentou as larvas tumulares... Para surgir do seio d'esses mares, Um mundo novo espera um aceno... Escuta! é a grande voz das multidões!

O orador: E tambem vejo o dedo do propheta escrevendo na parede o lemma d'aquelle devasso festim... (Pausa. O orador conserva o braço em postura sculptural, apontando á parede. O presidente accorda estremunhado, com a risada do ministro da fazenda). O que eu vejo? quer o illustre deputado saber o que eu vejo?

O sol, de manhãsinha, ergue-se sorridente de sarcasmo no horisonte e penetra, pelas portadas entre-abertas da janella, na alcova do pae que accorda e leva a mão ao sitio onde guardara, na vespera, a chave do seu thesouro. estão! monologa somnolento e carrancudo. E ella? a tua andorinha?..., murmura-lhe ao ouvido um raio mais chocarreiro do sol.