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Não sejas vencida pela illusão. Mas... se o teu olhar me reanima, se és a minha esperança querida... hei-de perder-te? Oh! não, não... mil vezes não.

Oh quão caro me custa o entender-te, Molesto Amor que, por alcançar-te, De dor em dor me tens trazido a parte Donde em ti odio e íra se converte! Cuidei que para em tudo conhecer-te Me não faltava experiencia e arte; Mas na alma vejo agora accrescentar-te Aquillo que era causa de perder-te. Estavas tão secreto no meu peito, Que eu mesmo, que te tinha, não sabia Que me senhoreavas deste geito.

Ah! que por ti suspírão Os meus saudosos lares. Não corres como Sapho sem ventura Em seguimento de hum cruel ingrato, Que não sede aos encantos da ternura: Segues a hum fino amante, Que a perder-te morria. Quebra os grilhões do sangue, e vem, ó bella; Tu foste no Sul a minha guia. Ah! deves ser no Norte Também a minha Estrella.

Amantes rouxinoes rompem-me o sono Que ata o descanso: aqui sepulto mágoas Que ja forão sepulcros de alegria. Ah minha Dinamene! assi deixaste Quem nunca deixar pôde de querer-te! Que ja, Nympha gentil, não possa ver-te! Que tão veloz a vida desprezaste! Como por tempo eterno te apartaste De quem tão longe andava de perder-te? Puderão essas ágoas defender-te Que não visses quem tanto magoaste?

Se esta tão clara Te põe claros teus enganos, Desengana: Sobejamente mal , Quem com tantos desenganos Se engana. Mas como tu sempre mores No engano em que andamos, E que vemos, Não cremos o que tu podes, Senão o que desejamos E queremos. Nada te póde estimar Quem bem quizer conhecer-te E estimar-te; Qu'em te perder ou ganhar, O mais seguro ganhar-te He perder-te.

Impossivel, Carlota, impossivel deixar de seguir o meu destino! Agora mesmo sou chamado á secretaria para receber as ultimas ordens. Este calix irremediavel ha de ser tragado, ou a deshonra, a perseguição, e o perder-te... Que horrivel palavra! «Um juramento, Carlota! Faz-me um juramento, ajoelhada diante de um crucifixo.

Porqu'em sentindo o mal, qu'eu sinto agora, Espero qu'algum'hora Faça o teu proprio mal de mi lembrar-te, Ja que não pôde o meu nunca abrandar-te. FRONDOSO. Mil annos de tormento me parece Cad'hora que sem ti, sem esperança Vivo de poder mais tornar a ver-te. A vida me tua lembrança; A vida sôbre tudo m'entristece; A vida antes perdêra, que perder-te. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Trouxeste-me a Esperança! Pois que perder-te, meu amor, agora, Ai que desgraça horrivel! isso fôra Perder a minha Mãe, segunda vez. Ilha da Madeira, 1898. Ha vinte annos , que andas na Terra, Ha vinte dias , que te conheço! Eu andava perdido pela serra, E o que eu era então, não pareço.

E ao ver-te, o riso, e pranto misturando, Humas ás outras com prazer chamando: Todas para te verem correm, voão: Vivas, applausos pelos ares sôão. Huma te beija a face alva, e rosada, Que a faz com pranto seu rosa orvalhada. Outra te enfeita as tranças graciosas De myrto, e cravo, de jasmins, e rosas. Verás, que ao som das lyras vem cantar-te A magoa de perder-te, o bem de achar-te.

O mal é para mim que vou perder-te. A Conceição chorava de dôr e de surpreza; nada sabia dizer. Se era por ella ter feito algum mal, que lh'o dissesse, que não podia ser senão intriga; que pelo amor que lhe tinha lhe custava deixal-o...

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