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Teu tio é grandemente lido nos classicos! disse Pires, no quarto immediato, a Jorge Coelho, que enxugava as lagrimas teimosas. Pobre coração! Tão puras lagrimas não has-de choral-as mais. D'essa grande afflicção de que tu appellas para a morte, has-de lembrar-te sempre com saudade, meu amigo. Na tua angustia ha os prantos do anjo, saudoso do céo.

Elle porém, retendo-a, sem violencia ainda: Tu deves lembrar-te, Luizinha, do bem que eu te tenho feito. Os teus desejos, ando a adivinhal-os. O teu nome é-me sagrado em toda a parte. Pelo amor de Deus! Pelo amor de Deus! Rua d'aqui! De quem eu gosto é do menino. Eu hei-de ser d'elle por força. Inda que eu haja d'entrar na vida depois. Os dentes do velho rangeram.

Mulher sabes quando és grande? Quando apertando ao seio um filho, pareces querer suffocal-o com caricias, e lembrar-te de teu filho e de Deus.

Vaes partir! vaes tornar aos logares Testemunhas de um ceo de delicias, Que em suaves risonhas caricias, Para nós neste mundo brilhou! Cada flor, cada tronco viçoso, Cada espaço de relva florída Vae lembrar-te uma scena da vida, Um momento feliz que passou!

O principe em silencio lh'o concede: «Tu bem sabes que a morte não receio; Tinto em sangue mil vezes nas batalhas Me viste ao lado teu, onde mais forte, Mais travado e mortal, era o combate. Então deves lembrar-te que esta espada, Que ha pouco os teus escravos me arrancaram, Derramára mais sangue do que em breve Fará correr a mão do teu carrasco. Deste-me a vida; arrancas-m'a; que importa?

Has de lembrar-te dos nossos planos da academia, quando nos propunhamos, tu a ministro do imperio, eu da justiça. Pódes guardar as duas pastas; não serei nada, nada. O ovo, que devia dar uma aguia, não chega a dar um frango. Gorou completamente. Ha anno e meio que ando n'isso, e não acho sahida nenhuma; perdia a energia... Seis mezes depois, encontrei-o afflicto e desvairado.

Tu dirás que não tens parte No meu mal cruento, e fero; Que vou tristezas lembrar-te; Dirás que affligir-te quero, Quando desejo louvar-te. Não te deves admirar: Sei que em vão me estou queixando; Mas quem sente o seu pezar, Se principia cantando, Sempre acaba a suspirar. Espicaça esse animal, Companheiro Sancho Pança, Entremos em Portugal, E vamos molhar a lança A pró do triste Pombal.

Se fosses bom e generoso a ponto de voltares para a sala e vires fazer companhia ao pae esta tarde... Tu, que me conheces, Jenny, como pódes lembrar-te d'essa proposta? Não sabes como eu sou? Percebeste alguma vez em mim a aptidão para dissimular, de que precisaria, se quizesse fazer o que me indicas? Os meus resentimentos são curtos, é verdade; mas, emquanto duram, não sei disfarçal-os.

Aqui tens a mula de teu corpo para seguires jornada." "Mas o conde de Barcellos! O meu leal conselheiro, deixa-lo-hei despedaçar pelos peões desta cidade abominavel? Lembra-te de que é teu tio; que foi o teu protector, quando o braço de D. Fernando ainda se não erguêra para te coroar rainha." "Rei de Portugal, és tu que deves lembrar-te delle, quando o dia da vingança chegar.

Censuras, em tudo isto, as mereço eu. Hei de provar-te que assim o penso. Jenny estendeu-lhe a mão. Agora reconheço-te pelo que és. Agradecida. E depois, apontando para Manoel Quentino: Escuso de lembrar-te que elle ignora tudo. E ficará ignorando. Manoel Quentino sonhava-se agora no escriptorio, a fazer uma baralhada conta de sommar.

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