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Considerava-se o ser por excellencia, a suprema vontade, a suprema intelligencia, a mais alta sabedoria, a mais extremada virtude. Tinha um calcanhar esse gigante, como o heroe da Iliada; mas o Páris, que pretendesse feril-o, escusava de molhar a setta em veneno, bastava que a molhasse em lisonja, que é uma droga pouco toxica e muito corrosiva.

As antigas hortas desappareceram para dar logar a palacios novos. Guardas-portões imponentes encostavam-se ás portas vendo de longe o formigueiro dos trens que passavam rodando ao trote largo de cavallos finos. E por mais que eu olhasse para o chão nenhum sabio, de cócoras, tratava de molhar a cabeça para não ter que chorar sobre tanta alegria!

Mas tambem, horror! nascer uma mulher gentil, elegante, coquette, e viver sentada, entre os seus pannos vermelhos, sem poder espanejar-se ao sol no verão, sem poder molhar os pés no inverno! Molhar os pés, digo eu, porque isso mesmo, que é para nós um desastre, seria para mademoiselle Rose uma deliciosa surpreza! Tem corrido a Europa sentada, e dizem-me que tenciona ir agora sentar-se á America.

Custou-lhe a andar e volta e meia tinha que parar para descançar; as pedras faziam-lhe muito pezo e disse com os seus botões que era bem bom que não as levasse, pois que lhe impediam andar mais ligeiro. Arrastando-se conforme pôde, chegou proximo de uma fonte ficando contente por encontrar com que molhar as guellas e crear alento para a caminhada.

Estava pensando como havia de aproveitar o conselho, pouco explicito, de Manoel Quentino e fallar ao pae no tal problematico negocio da aguardente, para elle inteiramente mysterioso. Temia, referindo-se-lhe aventuradamente, aggravar as difficuldades da sua posição, longe de diminuil-as. Manoel Quentino continuava a escrever, lançando para Carlos, ao molhar da penna, um sorriso malicioso.

E. Ha de ser necessario molhar essas lettrinhas em tinta; quereis que vamos buscar o tinteiro?

Alexandre de Humboldt, o naturalista encyclopedico e quasi legendario do primeiro quartel d'este seculo, costumava dizer causticamente, referindo-se á philosophia da natureza puramente especulativa, que então deslumbrava com os clarões do genio de Schelling e Hegel, não a Allemanha pensadora, mas ainda a Allemanha scientifica, que achava singularissimos aquelles naturalistas que pretendiam fazer chimica sem molhar a ponta dos dedos.

Pois ouve; eu gemo De te não vêr! E em vendo, tremo Mas de prazer!... Foge-me a vista... Falta-me o ar... quanto dista D'aqui a amar! Se eu fosse nuvem tinha immensa magoa Não te servindo d'azas maternaes Que te podessem abrigar da agoa Que chovesse das mais! E sendo eu onda, tinha magoa summa Não te podendo a ti, mulher, levar De praia em praia, sobre a alva espuma. Sem nunca te molhar!

Tu dirás que não tens parte No meu mal cruento, e fero; Que vou tristezas lembrar-te; Dirás que affligir-te quero, Quando desejo louvar-te. Não te deves admirar: Sei que em vão me estou queixando; Mas quem sente o seu pezar, Se principia cantando, Sempre acaba a suspirar. Espicaça esse animal, Companheiro Sancho Pança, Entremos em Portugal, E vamos molhar a lança A pró do triste Pombal.

Por condescendencia com sua mulher, consentia é verdade em se abafar mais; cache-nez, lenço de seda, gravata grande, e chapeu baixo para coroar o edificio; mas ainda assim arranjava-se de maneira que punha o chapeu á banda, como quem dizia: «Que me importa! Não serei eu senhor de me molhar como uma sopa se quizer

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