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Ah! que por ti suspírão Os meus saudosos lares. Não corres como Sapho sem ventura Em seguimento de hum cruel ingrato, Que não sede aos encantos da ternura: Segues a hum fino amante, Que a perder-te morria. Quebra os grilhões do sangue, e vem, ó bella; Tu foste no Sul a minha guia. Ah! deves ser no Norte Também a minha Estrella.

Tu, que os enganos deslizas; Que sabes vencer desgostos; Que a lisonja ufana pizas; Que não vês sómente os rostos; Que até corações divizas; Tu, que da seria prudencia Segues os dictames puros; Que tens amado a innocencia, E nos conselhos maduros Mostras de idade experiencia;

Servo dos servos de Deos Nom sabes, que diz Salamaõ, que nom averraa ha bençam no fim dos dias, ho que aa erdade se atrigar primeiro que deve? Tu juntamente perdes ha alma, e ha fama por averes antes de tempo ho que depois aas de perder, e segues ho contrairo desto nom curando de tua propria saude.

Passados os primeiros momentos absorvidos pelos transportes de alegria, a baroneza e Mauricio, reparando mais attentamente para o ar abatido e a pallidez de Jorge, fizeram-lh'o notar com apprehensão. Pelo que vejo, as tuas imprudencias continuam, Jorge? disse a baroneza. Ajuizado como és, não vês que pelo caminho que segues não podes realisar os teus grandes projectos?

E tu, que segues os trilhos, Que S. Francisco te fez, E pões os teus gordos pés Sobre os seus santos ladrilhos; Pois que a seus devotos filhos Guarda no Ceo largas pagas, Nos olhos he bem que o tragas, E de modélo não mudes; E pois não he nas virtudes, Que o seja ao menos nas chagas. Estando o A. doente, e mandando pedir algum prato á meza, aonde jantava o sobredito Leigo.

Tu segues fiando, De mim descuidada, Á bocca levando A linha delgada Que torces nos dedos! Do linho os segredos Tivera eu a posse, Que os sonhos provoca: Como me era doce, Se esse linho eu fosse, Sentir tua bocca! E emquanto na roca Tu passas fiando, No immenso desejo Que acorda o que vêjo E a mente traz louca, Ficarei sonhando: Se esse linho eu fosse, Como me era doce Morder-me tua bocca!

Tens a linha ideal das candidas figuras; As curvas divinaes; as tintas sãs e puras Da austera virgindade; as bellas correcções; E segues magestosa em teu longo caminho Deixando fluctuar a tunica de linho Ás frescas virações!

Não ha ninguem, que assente, nem que creia Este discurso vão da vida humana, Por mais que philosophe, nem qu'entenda, Que algum pouco do mundo não pretenda. Diogenes pisava de Platão Com seus sordidos pés o rico estrado, Mostrando outra mais alta presumpção Em desprezar o fausto tão prezado. Diogenes, não vês que extremos são Esses que segues, de mais alto estado?

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