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Recolheram jubilosos ao palacio e plantaram a folha que logo no dia seguinte appareceu transformada em enorme arvore, que fazia a delicia dos visitantes com as musicas divinaes, nunca até então executadas por humana orchestra.

Punha, ás vezes, no mar o olhar sombrio; E ao vento, a fita branca do chapeu Dir-se-hia a vella triste d'um navio De naufragos, n'um lugubre escarceu! Mas comtudo, a ingleza, a triste amante Com seus longos e louros caracoes, Fitava ás vezes no azul distante, Seus olhos divinaes como dous soes.

E vós que amaes do circo as noites tentadoras, Os fluctuantes véos, os gestos divinaes, Podeis vel-a passar n'um turbilhão fantastico, Voando no corcel febril, nervoso, elastico, Dos novos ideaes! Eu vi passar, além, vogando sobre os mares O cadaver d'Ophelia: a espuma da voragem E as algas naturaes, serviam de roupagem Á triste apparição das noites seculares!

Tens a linha ideal das candidas figuras; As curvas divinaes; as tintas sãs e puras Da austera virgindade; as bellas correcções; E segues magestosa em teu longo caminho Deixando fluctuar a tunica de linho Ás frescas virações!

Vi-a, evocando graças divinaes N'uma orchestra de sons tão maternaes P'rá criança que a minha embriaguez Ousou depositar, lançar-lhe aos pés! E como tudo ainda fosse pouco, Em paga d'um agir mau, vil e louco, Eu vi-a, meu Deus! eu vi-a, meu Deus! Pedir que me enviasses dos céus O perdão! Mas que fiz eu?!... Tudo... e nada... Fiz... o que faz mulher desnaturada! Fernando

Junto de uma parede meio desmoronada, vicejava uma pujantissima roseira engrinaldada de formosissimas rosas brancas rescendendo os mais puros e divinaes aromas. Mais encantador abrigo, melhor docel não era possivel encontrar em todo o bosque.

«Oh! nunca, nuncade saudade infinda Responde um écco-suspirando além... «Oh! nunca, nuncarepetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as fórmas divinaes, airosas, Longas roupagens de nevada côr; Singéla c'rôa de virgineas rosas, Lhe cerca a fronte d'um mortal pallôr.

O glorioso ao Vouga he Francisco Joaquim Ringre, que pelo sabor da Antiguidade, que ha nas suas Poesias, e pelo estro que as levanta, merece esta nota. Desejo illuso, e vão! Para que traças Quadro, que imagens divinaes offrece? A terna, ausente Amada me apparece, Em Ceo de Amores eclipsando as Graças.

Foste-te luz das solidões amenas! Ó grandes olhos trístes divinaes!... Partiste, casta pomba d'alvas pennas Em procura dos lucidos pombaes! N'um paiz longe, secreto, Lendaria ilha affastada, Jaz todo o dia sentada N'um throno de marmor preto. No seu palacio esculpido Não entram constellações; Os tectos dos seus sallões São todos d'ouro polido!

Ha sempre em casos taes... ELEAZAR a força d'um athleta! Tem muito mais poder o verbo d'um profeta! Ha de ser elle, sim! prégando a perfeição Das coisas divinaes a toda a multidão, Que se contorce afflicta em negro paroxismo, Descrente de Moysés, propensa ao paganismo.