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Parece que o frio da minha sepultura me está passando o sangue e os ossos. Não posso ser o que tu querias que eu fosse. A minha paixão não se conforma com a desgraça. Eras a minha vida: tinha a certeza de que as contrariedades me não privavam de ti. Só o receio de perder-te me mata. O que me resta do passado é a coragem de ir buscar uma morte digna de mim e de ti.
Depois das bodas de oiro, Da hora promettida, Não seí que mau agoiro Me ennoiteceu a vida... Temo de regressar... E mata-me a saudade... Mas de me recordar Não sei que dôr me invade. Nem quero prosseguir, Trilhar novos caminhos, Meus pobres pés, dorir, Já roxos dos espinhos. Nem ficar... e morrer... Perder-te, imagem vaga... Cessar... Não mais te vêr... Como uma luz se apaga...
Eu, Senhor, sou ladrão, tu justo Rei. Pois como entre ladrões eu não padeço? A pena a ti se dá do qu'eu errei? Eu servo sem valor, tu immenso preço, Em preço vil te pões, por me tirares Do captiveiro eterno que mereço? Eu por perder-te, e tu por me ganhares Te dás aos soltos homens, que te vendem, Só para os homens presos resgatares? A ti, que as almas sóltas, a ti prendem?
Palavra Do Dia
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