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De dia a estrella d'alva empallidece; E a luz do dia eterno te ha ferido. Em teu languido olhar adormecido Nunca me um dia em vida me amanhece. Foste a concha da praia. A flôr parece Mais ditosa que tu. Quem te ha partido, Meu calix de crystal, onde hei bebido Os nectares do céo... se um céo houvesse! Fonte pura das lagrimas que choro!

Esqueceu-nos dizer que na mesma reunião se decidira que o quartel general do comité executivo de Lisboa e dos membros do Directorio seria installado no estabelecimento de banhos de S. Paulo. O dia 3 de outubro, uma segunda feira, amanhece prodigamente beijado pelo sol.

Vésper, sorriso de oiro, luz, fragancia Da noite que amanhece, ao teu fulgôr, Vejo Espectros que são da minha infancia... Formas mortas que nem meu proprio Amôr Anima, ele que d'antes animava A sombra, a pedra, as arvores em flôr! E como outrora tudo me encantava! Como perdi no turbilhão dos dias O sabôr que nas cousas eu gostava!

O homem, porém, que amanhece tolo aos quarenta e quatro annos, a mim me quer parecer que ao entardecer-lhe a vida a tolice refinará. Tenho dois grandes exemplos d'isto: um é Calisto de Caçarelhos; o outro é Henrique VIII de Inglaterra. Este, ahi pelas alturas dos quarenta annos, tão bom homem era, que até escrevia contra o impio Luthero, e vivia santamente com sua esposa, Catharina de Aragão.

No estio dos nossos climas amanhece ás vezes o dia puro e formosissimo; o céo é azul; resplendentes os raios do sol; tepida e perfumada a viração, que agita as folhas dos arvoredos; pouco a pouco, parece que o sol desmaia; que desbota o azul do céo; que nos abafa a atmosphera inflammada; accumulam-se no horizonte, e espalham-se depois por todo o firmamento, nuvens de um azulado de chumbo; fórma-se a trovoada.

Em março Que mocetona e que joven A terra! Que amor esparso Corre os trigos, que se movem Ás vagas d'um verde garço! Como amanhece! Que meigas As horas antes de almoço! Fartam-se as vaccas nas veigas E um pasto orvalhado e moço Produz as novas manteigas. Toda a paizagem se doura; Tibida ainda, que frecas! Bella mulher, sim senhora, N'esta manhã pittoresca, Primaveral, creadora! Bom sol!

¡E a musica entretanto! ¡e as doces falas! ¡e os protestos de amor! ¡e a prece occulta! ¡e essa mão dada a furto e a furto acceita! ¡e esse olhar falador! ¡e essas virtudes da meia-noite em ponto! ¡e a flor crestada! ¡e as sortes que a fortuna extrai ás vezes, e muitas mais a próvida malicia! ¡e a fonte que amanhece entre descantes, e pasma rindo de se ver coroada de festões verdes e entrançadas flores! ¡Que noites, que alegrias, que triumphos, te aguardam no porvir, me estão na mente! ............................................

Vilardo e Filodemo. O Senhor Dom Lusidardo Dorme com todo o convento; E elle com o pensamento Quer estar fazendo alardo De castellinhos de vento! Pois tão cedo se vestio, Com seu damno se conforme, Pezar de quem me pario; Que ainda o sol não sahio: Se vem á mão, tambem dorme. Elle quer-se levantar Assi pela manhãzinha! Pois quero-o desenganar: Nem por muito madrugar Amanhece mais asinha.

Fuge de ver-te nesta aventura, Porque se contra ti o tens iroso, Póde ser que te alcance com mão dura. Mas ai! que em vão te advirto temeroso, Se á tua incomparavel formosura Se rende o dardo seu mais poderoso! A violeta mais bella que amanhece No valle por esmalte da verdura, Com seu pallido lustre e formosura, Por mais bella, Violante, te obedece. Perguntas-me porque?

SYLVANO. Não sei por que razão nos amanhece Este dia dos outros differente, Com que toda a alegria s'entristece. O manso gado vejo, que contente Buscando hia nos campos a verdura, E dos rios a limpida corrente: Agora triste errar pola espessura, Alheio d'herva verde e d'ágoa fria; Sinal d'alguma grande desventura.

Palavra Do Dia

alindada

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