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Quanto ao que respeita a Hamlet e á sua frivola amisade, considera-a como uma moda ephemera, um capricho dos sentidos, uma violeta da primavera, precoce mas passageira, suave mas fenecendo ao desabrochar, e cujo perfume dura um minuto apenas. um minuto?

Violeta da Humildade Onda do mar das Indias! sempre triste! Porque andará tão triste nessa idade Se o Deus em que ella crê para ella existe? Maria é! Violeta da Humildade! Onda do mar das Indias! tão modesta E tão grande que ella é! Que dôr funesta A faz andar tão triste nessa idade?

Depois fecho-me n'esta trapeira alta, construida nos telhados e donde se vêem sêres admiraveis: labaredas verdes que se agitam e são arvores; nuvens pousadas sobre a terra com oiro a flux ou então d'um violeta desfallecido e são montes; e rôlos que correm vivos e fluidos e são rios. Muito tempo levei a decifrar-lhes o nome.

Voam a vós meus desejos Quaes pombas ensanguentadas!.. Ó rival das açucenas! Nenhum punhal faz no peito As chagas que me tem feito Essas tuas mãos pequenas! E, comtudo o amor dura Entre as lagrimas da magoa, Como uma violeta escura Que se morre á mingoa de agoa! Um horto todo d'abrolhos Sem ti será meu futuro! Ah! não me larguem teus olhos Por este caminho escuro!

N'essa paysagem, paralysada pelo inverno, eu parecia viver campos de vinha estorcendo os braços esqueleticos, pinhaes muito graves no seu eterno verde, o riacho a correr ao fundo do valle, e como gigantesca parede as serras violeta, escarpadas e selvagens... Ao fundo, vaporisando-se no poente, as torres alvas das igrejas lançavam pelo espaço o seu lamentoso dobre: dão!... dão!... dão!...

Além, um bello bosque de carvalhos seculares, que o inverno, privando-os de folhas, tingira quasi da côr da violeta, contrastava com a fronde sempre verde das laranjeiras nos pomares vizinhos, fronde por entre a qual se divisavam abundantes os dourados fructos, poupados pela mão do lavrador.

Manuel com as suas espaduas de hercules, e uma barba de scandinavo muito frizada nas pontas, quasi branca junto dos labios, era o typo da prudencia, fallava pouco, e ria com todos os dentes, um riso ingenuo que antes parecia de rapariga pela doçura do esmalte; e quando os seus olhos de violeta, atravessados d'um brilho leal e timido, se erguiam a procural-a, ella experimentava não sei porque, tamanha melancholia e quebramento, que se ficava ainda com mais pena de ser mulher de Fernando, um tostado, para mais grosseiro e leviano.

Tambêm tu, serpão do monte, me prendeste, tambêm tu me roubaste a liberdade! Singelamente, floriste em flores onde a côr da violeta empalidece e rediz seu poema de ternura. Assim me possuiste e

Jaz ali, mas não que aquellas palpebras Onde outr'ora fugia a cor suave Da terna violeta, convidando A mil sequiosos, demorados beijos, Se entumecem, velando a vista immovel Das pupillas, nas quaes a dor intensa Accumula uma lagrima apoz outra! Oh! por ella tambem, nesse momento, Derramára o infeliz amargo pranto, Se de tantos a vista a não cercasse.

Vinham chegando as raparigas de claros cabellos lisos nas fontes, com flôres no remoinho das tranças. E a Oriola abrasava de as vêr tão brancas, boas carnações flamengas, saude affiançada, perna dura, seio fecundo, dentes finos, e essa maravilhosa doçura d'olhos violeta, tão peculiar como era sabido, aos bastardos do amo Zarco da Torre.

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