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Uma brisa, suave, mas tepida, empregnada de perfumes de flôres e de fructos, perpassa, branda, para o norte, agitando as palmas dos coqueiros e as largas, compridas e pendidas folhas das bananeiras e das palmeiras.

Uma brisa tépida e macia como velludo susurrava nas folhas dos olmos. Bandos de rolas arrulhavam meigamente. E de ramo em ramo faiscavam as azas de passaros mais brilhantes que joias. Nenhum fallava, no enlevo d'aquella paz e d'aquella doçura.

Com uma mulher hespanhola vive-se bem um mez, num sensualismo delicioso, numa voluptuosidade tepida e numa ardencia de amores que nem sempre é vulgar nas outras mulheres do mundo.

O apodyterium era a sala de vestir, ou em que ficavam depositados os fatos antes do banho. O aquarium continha os reservatorios, nos quaes a agua era recebida e podia clarificar-se antes de distribuida no edificio. O vasarium, tirava este nome de tres grandes vasos, ou depositos cheios de agua quente, de agua tepida e de agua fria.

A viração tepida da noite de agosto, suspirava á volta de mim na folhagem; cantava um passaro entre os arbustos; a terra vaporava odores balsamicos; mas eu não via, não sentia, não investigava senão elle. Alongando o pescoço para ajustar os olhos á entre-aberta da janella, vi-o, com espasmo mudo, como se fosse para mim coisa extraordinaria vêl-o de n'um quarto de sua casa.

Mas sabia bem que nenhuma das potencias moveria um soldado: nem mesmo a França, que tinha uma frota na bahia de Alexandria e collaborára nas manifestações platonicas; a França, governada por uma democracia burgueza que enriquece, e tornada toda ella uma vasta casa de negocio, não quereria por cousa alguma perturbar aquella paz tepida e doce em que amadurece o Milhão.

Dizia-se a bordo que a pobre passageira parecia morta, e não desmaiada. Luiz da Cunha passeava com Carlota nas margens do lago de Garda, ao do pittoresco Mincio. Deliciavam-se em meigos brinquedos, como duas creanças, embebidos um no outro, ao que pareciam, suspirando juntos como a brisa tépida que os arremedava no bulicio da ramagem. Escurecia, quando divisaram tres vultos.

Silencio, respondeu Lucinda pondo-lhe a mão alva e tepida no braço, não que estamos em Lisboa? Frederico não sabia se havia de beijar ou morder essa mão travessa, que lhe approximava da boca a taça do philtro suave do amor, para lh'o furtar depois aos labios calcinados. Afinal não fez nem uma nem outra cousa. Mas effectivamente estavam em Lisboa.

Tudo isto é encantador. Mas tire-se-lhe a neve, e fica estragado. O Natal com uma lua côr de manteiga a bater n'uma terra tepida de Primavera torna-se apenas uma data no calendario. O lume não tem poesia intima; não ha lôas; Santo Claus não vem; o papá Natal parece um boneco insipido; não se colhe o mistletoe.

O sitio, a hora, a mudez confidente da noite tepida e sombria, tornavam propicias as palavras timidas, balbuciadas tremendo, com um languor communicativo. A este tempo a lua brilhava esplendida de encantos pela amplidão celeste. A donzella cada vez apparecia mais radiante de graça; o luar tornava-a mais bella, como em uma transfiguração repentina.