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137 "Este, castigador foi rigoroso De latrocínios, mortes e adultérios: Fazer nos maus cruezas, fero e iroso, Eram os seus mais certos refrigérios. As cidades guardando justiçoso De todos os soberbos vitupérios, Mais ladrões castigando

Agora e sempre me parece novo em folha o famoso soneto A um doutor Pedro, que póde ser considerado, o soneto, como inexcedivel na profundidade do conceito. Pelo que toca ao doutor, a tradição universitaria apenas o considera inexcedivel no esguio da figura; E vimos uma forma horrenda e bruta Surgir do lôdo vil com gesto iroso, Como out'rora, no Cabo Tormentoso, O velho Adamastor de barba hirsuta.

Durando a peleja dos Christãos chegou seu recado ao Mestre que era em Cacella, donde com grande trigança logo partio com desejo de os soccorrer, porque bem sabia que os Cavalleiros eram taes, que sem medo, nem outro seu desfalecimento, ou haviam de viver, ou morrer, e seguiu o caminho porque elles vieram, e sem contradição, nem defeza dalguma pessoa entrou pela Villa, e praça della, e tão intento, e acezo ia no dezejo que levava de soccorrer aos Chrystãos, que passando por ella não lhe lembrou, que dessa vez livremente, e sem perigo a podia tomar se quizera, e quando chegou ás Antas, onde achou, e vio todolos seus Cavalleiros mortos, anojado e mui iroso por tão feio feito houve com os Mouros, que ainda topou mui crua peleja, onde matou tantos, que os ossos delles foram depois por longos tempos ali vistos em grande soma, e aos outros, que fogiram, foi seguindo o alcance fazendo nelles grande estrago até á Villa, cujas portas os Mouros acháram fechadas, porque os visinhos, e gentes que em ella ficaram, quando viram passar o Mestre ao soccorro dos Cavalleiros a que ia, bem entenderam qual seria sua determinação como soubesse parte do cazo.

Irôso, magro, sujo, esguedelhádo, Passando a urrar por entre as oliveiras,

Responde Agrario: Oh musico e amoroso Pescador! eu não venho a ver o lago Bravo e quieto, ou vento brando e iroso; Mas o meu pensamento, com que apago As flammas ao desejo, me trazia Sem ouvir e sem ver, suspenso e vago: Até que a tua angelica harmonia M'acordou, vendo o som, com que aqui cantas A tua perigosa Lemnoria.

Qual em cabello: O doce & amado eſpoſo Sem quem não quis amor que viuer poſſa, Porque is auenturar ao mar iroſo Eſſa vida que he minha, & não he voſſa? Como por hum caminho duuidoſo Vos eſquece a afeição tão doce noſſa? Noſſo amor, noſſo vão contentamento Quereis que com as vellas leue o vento.

79 "Dá-lhe combates ásperos, fazendo Ardis de guerra mil o Mouro iroso; Não lhe aproveita trabuco horrendo, Mina secreta, aríete forçoso: Porque o filho de Afonso não perdendo Nada do esforço e acordo generoso, Tudo provê com ânimo e prudência; Que em toda a parte esforço e resistência.

51 "Não foi do Rei Duarte tão ditoso O tempo que ficou na suma alteza, Que assim vai alternando o tempo iroso O bem co'o mal, o gosto coa tristeza. Quem viu sempre um estado deleitoso? Ou quem viu em fortuna haver firmeza? Pois inda neste Reino e neste Rei Não ousou ela tanto desta lei.

91 "Qual em cabelo: "Ó doce e amado esposo, Sem quem não quis Amor que viver possa, Por que is aventurar ao mar iroso Essa vida que é minha, e não é vossa? Como por um caminho duvidoso Vos esquece a afeição tão doce nossa? Nosso amor, nosso vão contentamento Quereis que com as velas leve o vento?"

Vem seguida dos filhos e do esposo, Santissima cohorte Que vae cahir tambem no seio iroso Da vingativa morte, Que o ministro do rei, fero e iracundo, Arroja sobre o mundo. Chegam junto do poste; ahi pára tudo. O algoz, sem mais respeito Bate no hombro á martyr; fica mudo O feminino peito, Varado pela intima agonia Da infrene tyrannia. «Levanta essa cabeça, infiel traidora!

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