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Quando a igreja Rodeiam trevas, solidão e medos, Que a resguardam co'as asas acurvadas Da vista do que vive, a mão do Eterno Separa o joio do bom grão, e arroja Para os abysmos a ruim semente. Não! não foi sonho vão, vago delirio De imaginar ardente. Eu fui levado, Galgando além do tempo, ás tardas horas, Em que se passam scenas de mysterio, Para dizer: Tremei!

Vem seguida dos filhos e do esposo, Santissima cohorte Que vae cahir tambem no seio iroso Da vingativa morte, Que o ministro do rei, fero e iracundo, Arroja sobre o mundo. Chegam junto do poste; ahi pára tudo. O algoz, sem mais respeito Bate no hombro á martyr; fica mudo O feminino peito, Varado pela intima agonia Da infrene tyrannia. «Levanta essa cabeça, infiel traidora!

Antiga ley, que á feia sepultura Arroja sem respeito, e sem piedade A Virtude, a Grandeza, a Formosura! Aspera ley, que a pobre Humanidade N'um momento, n'um átomo arremessa Ao centro da medonha Eternidade! Tremendissima ley, que tão depressa Troca em ais, e desgostos a alegria; Troca a Purpura em luto, o solio em Eça. Ah!

Segue o exemplo dos reis manda-nos pôr á venda. Torna mais dura e amarga a lenda da Miseria. Faze contractos vis para formar a Iberia debaixo de dous reis, n'um succulento almoço. Arroja o teu pudor, se acaso resta, a um poço. Lança o resto da honra ao nada da voragem. Erige a Força em Lei, e a Ordem em carnagem. Manda erguer uma forca e um poste a cada esquina.

Cessa a musica, e de novo volve a mente ao patrio mundo; mas dos virgineos desertos primeiro se arroja ao fundo. divisa, em liberdade, nas livres tranquillas horas, dadas a cantos diversos estas formosas cantoras. Na sombra d'aquelles bosques, n'aquelles molles passeios, tambem pois das Musas entram os aprasiveis recreios.

Antes a triste miseria, A fome e a sêde mais dura; Antes a morte em martyrios, Em ancias de crua amargura! Ó legado precioso Confiado ao coração! O penhor sagrado de honra, Ó santa religião! Quem póde a , que lhe derão, Renegar impunemente? Quem seu Deos e sua crença Se arroja a arrancar da mente? Vagará no mundo inteiro, Como um animal damnado. Nem amigos nem piedade, , de remorsos ralado!

Por tenebrosa perversão da alma senti-me o escravo do ardor mundano, das cobiças, dos ódios, das vaidades, da cegueira que me oculta um irmão em cada homem e que me arroja a disputar-lhe o pão e que me afoita a exprobrar-lhe os erros, a mim que ouvi no peito voz divina de amor, de caridade e de perdão e que ouvindo-a a deixei esmorecer, de culpa em culpa, traindo-lhe os mandados.

Jogava-lhe alternadamente o pensamento com estes dois assumptos, como se joga com duas espheras em uma mão; emquanto se arroja uma ao espaço, cahe a outra a occupar o logar que fica vazio. Ora succede que muitas vezes as espheras encontram-se e batem uma na outra; e que muito será para admirar se d'este choque resultar uma faisca? Pois com o jogo do pensamento póde succeder o mesmo.

Vêde aquella casinha, tão humilde e , no meio de um descampado. , sobre camilha dura e rota, delira em accesso febril um filho, unico amparo da mãe idosa, que véla chorando ao delle. Na sua solidão e miseria nenhuns soccorros humanos póde esperar a pobre velha, cujas mãos trémulas em vão tentam conchegar as roupas, que o febricitante arroja, murmurando afflicto com o ardor que o devora.

Finalmente, um romancista licencioso sonha, e se arroja a escrever os seus sonhos como historia, que o amor, bannido em vão d'aquelles recintos, em parte nenhuma é tão despota, tão insensato e monstruoso como . Segundo esses moralistas de abominação, os mysterios vergonhosos da deusa Bona, ter-se-hiam perpetuado ao abrigo e no seguro inviolavel dos nossos asylos religiosos.

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