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Foi um momento bem penoso aquelle em que elle pela primeira vez teve de comer a sopa dos ladrões. O prisioneiro morria de fome; como disse, não jantára na vespera; o seu estomago soffria, e quando a velha lhe trouxe uma sopa de batatas n'um prato rachado, experimentou ao mesmo tempo um nojo e uma irresistivel necessidade de alimento.

Esperei muito tempo, animando-me a fallar-lhe, quando ella tornasse. Avistei dous vultos, e senti despegar-se-me o coração do peito. Não podia distinguir se um d'elles era homem; e receava, aproximando-me, causar-lhe desgosto, se por desgraça ao d'ella estivesse um amante. Que desafogo senti eu, quando conheci a voz gosmenta da criada! Escutei, e ouvi-as fallarem de ladrões.

O que deixamos trascripto, como se pode deprehender, refere-se a portuguezes que sahiam do Brazil, contra quem, ainda que sem motivo, podiam allegar represalias; mas o que vamos transcrever é uma amostra das recepções que n'aquelle paiz hospitaleiro costumam fazer aos colonos que pela primeira vez pisam o solo brazileiro, contra quem parece que não devia haver razão de queixa: «Pilha de ladrões e velhacos.

No mesmo instante o jumento quebrou a janella com as patas, zurrando cada vez mais; os ladrões atemorisados refugiaram-se no bosque, saindo precipitadamente por uma porta falsa.

Mano Antonio, dizem que tu entregaste os ladrões ao chefe da policia dizia a menina Neves. Dizem? pois, visto que não os posso entregar a elles, compra um peru e dá-lh'o ámanhã com recheio. Mano Antonio, agora dizem que denunciaste os da moeda falsa.

Na noite velha, a mim, como tições ardendo, Fitavam-me os olhões pesados das ciganas; Deitavam-n'os o fogo aos predios e arribanas; Cercava-me um incendio ensanguentado, horrendo. E eu que era um cavallão, eu que fazia pinos, Eu que jogava a pedra, eu que corria tanto; Sonhava que os ladrões homens de quem m'espanto Roubavam para azeite a carne dos meninos!

«Oh! exclama elle quantos e quantos medicos, lobos na condição, estou eu vendo espalhados pelos reicos da nossa monarchia, que não sabem mais que roubar e matar!... São estes ladrões e matadores publicos todos aquelles que sem o serem se fingem medicos. Oh! miseravel e desgraçada medicina! Como vejo trocados hoje os teus predicados nobilissimos!

Vergonha sobre vós, ó vendilhões do templo! Vergonha sobre ti, que eu marco, para exemplo de todos esses vis messias das viellas, mais vis do que ladrões, mais vis do que as cadellas, que vão vender aos reis as suas convicções!... Quiz pregal-os na cruz, roxeal-os com vergões do meu chicote em fogo, irado, justiceiro para que ao vel-os nús, expostos no madeiro da abjecção, do desdem, da vaia, da chacota ao escarneo, ao bofetão, á ponta vil da bota saiba o Povo afinal que é preciso escarrar no sacerdote infiel que vende o seu Altar.

Nesta quinta Dor contemplemos qual seria a angustia, que a Senhora padeceo ao da Cruz, quando vio expirar a seu amado Filho, crucificado entre dous ladrões, derramando sangue por todas as partes do seu Santissimo Corpo. P. N. e sete A. M. e Gl. P. etc.

Os ladrões nas mais antigas crucificações, apparecem de tempos a tempos durante o periodo ogival; teem os musculos encolhidos até a contorsão, e as mãos, não pregadas sobre a cruz, mas ligadas ás costas de maneira a deixar passar, pelo centro, a travessa horisontal do instrumento do seu supplicio.