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E o Bastardo, no seu fouveiro, que uma rêde de malha cobria, toda acairelada d'ouro, atirava a mão calçada de ferro, clamava: Para traz, d'onde vieste, voltarás, bulrão traidor, se eu por mercê mandar a teu pae o teu corpo n'umas andas! Estes feros desafios rolavam em versos serenamente compassados no Poemeto do Tio Duarte. Grande briga, grande grita... Ala! Ala! Rompe! Rompe! Cerra por Bayão!

Como o ensejo lhe não saisse de molde, consultou a irmã, referindo-lhe o supposto galanteio do morgado. D. Catharina dissuadiu-a de pedir esclarecimentos, aconselhando-a a simular que o não entendêra. Pouco antes de terminada a partida, um moço legitimista recitou um poemeto dedicado ao nascimento do terceiro filho do sr. D. Miguel de Bragança.

E assim abastecido, com uma farta rêsma de tiras d'almaço sobre a banca, começou a repassar o Poemeto do tio Duarte, inclinado ainda a transpôr para a aspereza d'uma manhã de Dezembro, como mais congenere com a rudeza feudal dos seus avós, aquella lusida cavalgada de donas, monges e homens d'armas que o tio Duarte estendera, atravez d'uma suave melancolia outomnal, pelas veigas do Mondêgo...

Em dia de S. João, no solar de Lanhoso, onde se celebravam lides de toiros e jogos de tavolagem, conhecera elle a donzella explendida, que o tio Duarte no seu Poemeto louvava com deslumbrado encanto: Que liquido fulgor dos negros olhos! Que fartas tranças de lustroso ebano!

No emtanto o irmão do Alcaide, sempre disfarçado em beguino, de volta ao castello d'Aveyras com a boa nova de prestes soccorros, transpunha ligeiramente a levadiça da carcova... E aqui, para alegrar tão sombrias vesperas de guerra, o tio Duarte, no seu Poemeto, engastára uma sorte galante: Á moça, que na fonte enchia a bilha, O frade rouba um beijo e diz Amen!

Nós, os homens que andamos procurando Á luz do coração por este mundo Os caminhos do bem, Como trazemos alto o pensamento E a fronte erguida ao céo, temos orgulho, Bem vês, como ninguem. Em 1867 publicou o poemeto Abençoada esmola, que considero inferior á maior parte das composições incluidas nas Alvoradas. A este tempo, era engenheiro ou estava perto de o ser.

Este poemeto, formado de trechos lyricos, está incorporado nas Primaveras romanticas. Fiat lux. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1864. In-8.^o grande, de 16 pag. Extremamente raro, por que foi rasgado pelo auctor poucos dias depois de publicado. Fica incorporado este poemeto nos Raios de extincta Luz. Odes modernas. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1865. In-8.^o grande, de 160 pag.

Bons traços! Achegou de vagar a cadeira, consultou ainda no volume do *Bardo* o Poemeto do tio Duarte.

Refiro-me ao seu poemeto Abençoada esmola e desculpe-me esta franqueza, que a nossa amizade authorisa de certo, e que eu tenho comsigo, porque sei que é franco, leal e cavalheiro. Conhecia-se que o poeta se havia secularisado. Infelizmente era assim.

Todas as revistas e jornaes sollicitavam a preciosa colaboração; o Suisso chamára-lhe plagiario e idiota, apontára-lhe seis erros de concordancia, descobrira que em Coimbra roubára versos a Anthero do Quental, n'um poemeto que correra impresso, Sunt lacrimae rerum, em que Gonçalo Freire acreditava no Inconsciente, segundo Hartman e na Vontade, segundo Schopenhauer.

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