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Atualizado: 3 de outubro de 2025


E nem consentiu que a suja carta das Louzadas desmanchasse a quieta manhã de trabalho para que se preparára desde o almoço, relendo trechos do Poemeto do Tio Duarte, folheando artigos do Panorama sobre as guerras de muralhas no seculo XII. Com um esforço d'attenção erudita abancou, mergulhou a penna no tinteiro de latão que servira a trez gerações de Ramires.

E o Poemeto cantava, com romantico garbo, um lance de altivez feudal em que se sublimára Tructesindo Ramires, Alferes-mór de Sancho I, durante as contendas de Affonso II e das senhoras Infantas. Esse volume do *Bardo*, encadernado em marroquim, com o brazão dos Ramires, o açor negro em campo escarlate, ficára no Archivo da Casa como um trecho da Chronica heroica dos Ramires.

Preceitos de consciencia. Poesia. Lisboa 1865. 1 vol. Preceitos do coração. Poesia. Lisboa 1865. 1 vol. Estudos humoristicos em familia ácerca da mesma. Poemeto. Porto 1845. 1 vol. Purgatorio e paraiso. Drama. Porto 1857. edição, Porto 1871. 1 vol. Quatro horas innocentes. Lisboa 1872. 1 vol.: A Flôr da Maia. O livro de Lazaro. A corôa de oiro. Por causa do panno da bocca. O inferno.

Nota O facto em que se baseia este poemeto, com quanto pouco conhecido, é absolutamente verdadeiro. Os melros e algumas outras aves, como os pintasilgos e os rouxinoes, quando lhes encarceram os filhos, envenenam-n'os. Ora nem todos os melros, pintasilgos e rouxinoes assassinam os filhos, quando lh'os prendem. o fazem os mais extraordinarios, os mais heroicos.

E, de resto, quem conhecia hoje esse Poemeto, e mesmo o *Bardo*, delgado semanario que perpassára, durante cinco mezes, ha cincoenta annos, n'uma villa de Provincia?...! Não hesitou mais, seduzido.

disse que no Poemeto tenho uma pequena parte material; e não quero mais. Desculpa, amigo, estas involuntarias digressões. Vou dar conta do meu trabalho. A primeira estampa é anterior ao Poemeto. Imagino-te na solidão, perseguido por um genio galhofeiro, que mostrando o nome de teus collegas te faz conceber esse gigantesco enleio, para que pedes á ignota musa te guie.

E n'este lance o tio Duarte, no seu poemeto do Bardo, com um lyrismo molle, mostrava o enorme Rico-Homem gemendo derramadamente atravez da sala-d'armas, na saudade d'esse filho, flôr dos Cavalleiros de Riba-Cavado, derrubado, amarrado n'umas andas, á mercê da gente de Bayão... Lagrimas irrepresas lhe rebentam, Arfa o arnez c'o soluçar ardente!...

Impressas e dadas ao mundo d'elle conhecemos com effeito as poesias das Lapidarias, publicadas na Revolução de Setembro e esse curioso poemeto em latim barbaro, Laus Veneris Tennebrosae, que appareceu na Revue de Poésie et d'Art, fundada em fins de 69 em Paris por um grupo de poetas symbolistas. Fradique porém deixou manuscriptos.

O Deus de Herculano é o Deus de paz e de amor, é o Deus do Evangelho, é o Deus que derrama os seus copiosos beneficios sobre os justos e os peccadores, é o Deus de Fénelon e de Lamartine, é o Deus das almas generosas e puras, como elle proprio o confessa no seu eloquente e philosophico poemeto A semana santa, escripto quando apenas tinha dezanove annos.

Este grito de fidelidade, tão altivo, não resoava no poemeto do tio Duarte. E quando o achou, com inesperada inspiração, o Fidalgo da Torre, atirando a penna, esfregou as mãos, exclamou, enlevado: Caramba! Aqui ha talento! Rematou logo o Capitulo. Estava esfalfado, á banca do trabalho desde as nove horas, a reviver intensamente, e em jejum, as energias magnificas dos seus fortes avós!

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