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Redarguiu o administrador do concelho ao governador civil, que pedia sua demissão para não soffrer a inevitavel e desairosa derrota. Quiz assim mesmo o governo alliciar no circulo algum proprietario, que contraminasse a influencia do candidato legitimista, fazendo-se eleger.

Nada o distrahia. As gazetas, em cuja leitura alimentava outr'ora a chamma legitimista, que lhe abrazava o coração, enfastiavam-n'o, e tinham sido intencionalmente desviadas pela baroneza; a companhia e a conversação de frei Januario não as podia aturar sem impaciencia; perdeu o gosto para tudo, e principiou a adquirir habitos progressivamente sedentarios.

D. Bernardo da Cunha era um velho celibatario, egoista e avarento. Assignava a Nação e o Bem Publico; mas lia o Primeiro de Janeiro, que lhe dava a cotação exacta dos fundos portuguezes. Por tradições de familia, dizia-se legitimista, com quanto na sua consciencia os correligionarios enthusiastas e crentes não passassem d'um bando de visionarios.

Na sessão inaugural do novo centro legitimista, ultimamente fundado na cidade de Braga, o mui ardente ecclesiastico snr Senna Freitas, terminando um enthusiastico discurso, tirou do seio uma bandeira branca, e n'um rapto de eloquencia obrigou todos os assistentes a jurarem sobre essa bandeira fidelidade eterna ao legitimo rei snr D. Miguel de Bragança Junior.

Era noite e na minha sala de musica achavam-se reunidas algumas pessoas: a marqueza de... velha legitimista, que fôra a graça da córte toureira de D. Miguel; o visconde de... moço insignificante e vagamente loiro, que eu acolhia bem, porque sua irmã, que morrera, fôra a minha intima, a minha confidente de collegio.

Contou o conde a Tavares o lance admiravel da remessa do dinheiro; mas, duvidando que o principe proscripto o recebesse, encarregou o velho de averiguar dos maioraes do partido legitimista, se alguem, auctorisado por D. Maria José de Portugal, remettera tal quantia ao snr. D. Miguel de Bragança.

A poesia que se segue, dedicada a El-Rei Dom Miguel I, por occasião do seu casamento, foi impressa originalmente, em janeiro de 1852, em uma folha solta, e reproduzida no diario legitimista A Nação, n.^o 1834, de 22 de novembro de 1853, em parallelo com uma outra poesia do mesmo Camillo, transcripta do jornal O Portuense, de 17 de novembro de 1853, em honra de Dona Maria II, a quando do seu fallecimento.

Casado, d'aquelles annos, legitimista, e catholico, segundo diz, e ousar... Estou espantado! E a tia condessa que me tinha encarregado de o convidar para assistir, no domingo á festa das Chagas! Fiem-se !... E tu não faltes, á festa, Adelaide. Esto anno fazemol-a com toda a pompa. O prégador me leu o discurso, e trata eruditamente a materia.

Era portuguez de velha tempera, e tão decidido legitimista , que se offereceu para editor gratuito do Portugal , e o foi com a melhor vontade até que Deus o chamou a si . Não o arredou nunca do seu honroso posto a bateria d'insultos com que o mimosearam os nossos adversarios que estranhavam que um honrado popular fosse editor d'um periodico legitimista, como se a legitimidade excluisse classes.

Este caritativo senhor não é legitimista; não sei o que é politicamente: sei que é bom; é dos que professam a divina legitimidade de Jesus Christo. Chama-se elle o snr. conde de Baldaque... D. Maria José corou: eram o nome, a surpreza, e o jubilo, tudo simultaneamente.

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