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Talvez violentada por circumstancias... Muito por sua livre vontade... Sim?! então era uma indigna mãe... e desculpe-me... De certo era... uma indigna mãe... meu pae nunca me fallou d'ella... Tal era a differença que elle conhecera entre mãe e filha... Ora, pois; não soffra por tal motivo, minha menina... Quer-me para sua mãe?... De certo... queria.

João Eduardo, attonito, balbuciou: Mas vossa excellencia, senhor doutor... Desculpe-me vossa excellencia, mas... Dize, homem. Eu quê? Vossa excellencia não precisa dos padres n'este mundo... Nem no outro. Eu não preciso dos padres no mundo, porque não preciso do Deus do céo.

Guardei-o, apalpei-o no bolso com grande delicadeza de tacto; era fino, com rendas, um lenço de mulher. Parecia ter bordadas uma firma e uma corôa. N'este momento deram nove horas. Um dos mascarados exclamou, dirigindo-se a F... Vou mostrar-lhe o seu quarto. Desculpe-me, mas é necessario vendar-lhe os olhos. F. tomou altivamente o lenço das mãos do mascarado, cobriu elle mesmo os olhos, e sairam.

«Desculpe-me tanta pergunta, e em paga do seu bom modo ha-de ter a bondade de acceitar-me uma pequena quantia para um lenço. A mulher, maravilhada, acceitou não sei que, de que a amabilidade do rosto immediatamente se resentiu. Devo confessar que a minha generosidade foi tão interesseira quanto a seguinte pergunta vai denuncial-a: «V. m. vai áquella casa?

Desculpe-me o leitor a divagação e acompanhemos, visto que não ha outro remedio, o padre Filippe através dos corredores defumados e mal cheirosos, resumando das paredes e do soalho podridão e esterco, até ao humilde grabato em que arqueja agonisante uma octogenaria, quasi uma mumia, enterrada sob um montão de farrapos.

Mas deve comprehender que tambem devo ter o meu á espera em casa, e... Mas tambem comprehendo que, depois de uma passeata d'essas, deve trazer bom appetite; e como a sua casa ainda fica distante... Oh! senhor! Nesse caso, obriga-me a almoçar duas vezes... Olhe que não faz mal nenhum! Eu, quando era da sua edade, era capaz de almoçar tres vezes. O senhor desculpe-me a franqueza com que lhe fallo...

D. Josepha encolheu-se com um gritinho, muito arripiada. E ousa esta seita fallar em liberdade! Eu tambem sou liberal... Que, francamente o digo, eu não sou fanatico... Nem pelo facto d'um homem pertencer ao sacerdocio, o julgo um santo, não... Por exemplo, sempre embirrei com o parocho Migueis... Era uma giboia! Desculpe-me a senhora, mas era uma giboia.

Deus sabe que precisão eu tenho d'um amigo... quantas vezes eu lhe peço uma alma sensivel, como premio do muito que tenho penado, muda e virtuosa... Desculpe-me esta fraquesa; será temeridade dizer tão afoutamente que a minha virtude é o unico esteio em que me amparo... Creia-me, se poder. «E porque não hei-de eu crêl-a, minha senhora? que fez v. excpara que eu desconfie da sua virtude?

Não a interrompeu, e ella, sorvendo uma pitada, continuou, mais moderada: O snr. José desculpe-me de eu não começar logo a expôr-lhe o caso... Eu, na verdade, não sei onde quer chegar, senhora... Eu me explico. Espero que tomará na devida consideração as minhas palavras, pois que, tratando-se de seu filho... De meu filho?!... Que fez elle? O seu filho, snr. José, vae numa vida muito !

Oh, minha senhora!... Eu lhe digo, se eu fôra homem, trabalharia , assim não me é possivel. Mas estou inteiramente á sua disposição. Trata-se de obter o divorcio de Ermelinda. Mas isso é negocio tão grave atalhou o commendador. Por isso mesmo é que precisa ser resolvido e de prompto... desculpe-me, eu nem lhe roguei que se sentasse, mas tenho as ideias tão confusas...

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