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Da sequencia da historia se vê que o honrado víllico ficou impune d'esta e de mais atrocidades, que depois commetteu, até que outros, provavelmente tão bons como elle, o assassinaram no castello de Lanhoso. IV Invadindo o imperador Affonso VII a terra de Portugal, saiu-lhe ao encontro Affonso I em Valdevez. Devia ser esta uma batalha decisiva para a independencia de Portugal.
Em dia de S. João, no solar de Lanhoso, onde se celebravam lides de toiros e jogos de tavolagem, conhecera elle a donzella explendida, que o tio Duarte no seu Poemeto louvava com deslumbrado encanto: Que liquido fulgor dos negros olhos! Que fartas tranças de lustroso ebano!
Houve um Dom Rodrigo Gonsalves casado com Dona Ignez Sanchez; ella, estando no Castello de Lanhoso, fez maldade com um frade de Boiro, e o marido, certo d'isto, chegou ahi, cercou as portas do castello, e queimou-a a ella e ao frade e homens e mulheres e bestas e caens e gatos e gallinhas e todas as cousas vivas, e queimou a camara e pannos de vestir e cama, e não deixou cousa movel.
Accrescentarei uma conjectura. O documento produzido por Brandão não tem data. Quem lêr attentamente os capitulos 40 e 42 do livro 2.^o da Historia Compostellana poderá talvez attribui-lo ao anno de 1121, em que D. Urraca acompanhada do guerreiro arcebispo Diogo Gelmirez entrou por Portugal dentro, e o devastou, chegando D. Theresa ás estreitezas de se ver cercada no castello de Lanhoso.
Minha pobre Helena! murmurou attonita madre Paula, fixando na carta os olhos turvos de lagrimas. E voltando-se para o sapateiro: Onde está ella? perguntou. Quem? A menina de Villaverde? Está em S. Martinho de Campo, que é alli adiante da Povoa de Lanhoso... principiou o Tomba, pondo em prática o seu plano de arrastar a religiosa á presença de Julio.
Tenho que dar a v. ex.^a a desagradavel noticia de que o povo se agita em desordem, começada por não sei que «Maria da Fonte» das proximidades de Lanhôso, e temo que os tumultos cresçam até á altura de revolução, porque a semente lançada pelas paixões partidarias hade produzir os benésses a que miram os curas da imprensa desenvolta.
Os designios de D. Tareja e dos seus subditos eram manifestos. A necessidade de sujeitar Portugal não esquecia a D. Urraca. D'ahi resultou a guerra de 1121 na qual a rainha de Leão atravessou o Minho, chegou até ás margens do Douro, obrigou D. Tareja a encerrar-se no castello de Lanhoso, e ali a foi cercar.
As aldeias do julgado de Vermuim, com Famalicão á frente, deram montaria á quadrilha da Terra-Negra, com o reforço militar de Guimarães e Braga. A malta dispersou, mortos alguns dos mais audazes; e os dispersos engrossaram, na Povoa de Lanhoso, a celebrada quadrilha que tem a sua historia em um livro dignamente esquecido.
Em S. Martinho de Campo, concelho da Povoa de Lanhoso e não longe da casa de Norberto de Noronha, que os leitores da Irmã Dorothea já conhecem, havia uma outra casa de bôa apparencia, casa nobre, como lá se diz, mas de severo e melancholico aspecto.
E ella, certamente, rendera tambem o coração áquelle moço resplandecente e côr d'ouro, que, n'essa tarde de festa, arremessando o rojão contra os toiros, ganhára duas fachas bordadas pela nobre Dona de Lanhoso e á noite, no sarau, se requebrára com tão repicado garbo na dança dos Marchatins... Mas Lopo era bastardo, d'essa raça de Bayão, inimiga dos Ramires por velhissimas brigas de terras e precedencias desde o conde D. Henrique ainda assanhadas depois, durante as contendas de D. Tareja e de Affonso Henriques, quando na curia dos Barões, em Guimarães, Mendo de Bayão, bandeado com o Conde de Trava, e Ramires o Cortador, collaço do moço Infante, se arrojaram ás faces os guantes ferrados.