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Talvez; e eu não estou longe de o crer: canudo inflexivel, mulher inflexivel. Os peralvilhos negam a existencia do tal canudo in rerum natura, dizem que é como a ave phenix que nasceu de nossos avós não saberem grego. Eu não digo tal, porque tenho visto descuidar-se a natureza em pasmosas monstruosidades. Emfim suspendâmos, sem o terminar, o exame d'esta profunda e interessante questão.

Talvez; e eu não estou longe de o crer: canudo inflexivel, mulher inflexivel. Os peralvilhos negam a existencia do tal canudo in rerum natura, dizem que é como a ave phenix que nasceu de nossos avós não saberem grego. Eu não digo tal, porque tenho visto descuidar-se a natureza em pasmosas monstruosidades. Emfim suspendâmos, sem o terminar, o exame d'esta profunda e interessante questão.

Eu sou de um paiz, pobrissimo, em que a veia da nação exangue soffre cada anno a sangria de algumas duzias de contos para sustentar comediantes, farcistas, funambulos e dansarinas impudicas! Sr. presidente, v. ex.^a sorriu-se, vejo que a camara está sorrindo, e eu ouso dizer a v. ex.^a e aos meus collegas, como o poeta mantuano: sunt lacrimae rerum.

Alem d'isso recorda-se e recorda aos declamadores levianos que Lucrecio no mais bello e admiravel poema philosophico sobre a Natureza, que se tem escrito no mundo, De natura rerum, começou por uma elevada invocação a Venus que é a mulher na Antiguidade feita deusa.

Vir non minus aetate, quam prudentia, ac rerum usu gravissimus he elle qualificado por Damião de Goes. Raro em sciencia e valor o denomina João Pinto Ribeiro; homem douto, Duarte Nunes do Leão. Publicou-se modernamente: Chronica do muito alto, e muito esclarecido Principe D. Affonso Henriques, primeiro Rey de Portugal, composta por Duarte Galvão, Fidalgo da Casa Real, e Chronista Mór do Reino.

Pois foi assim: Das Cartas d'Ecco e Narciso, sahiu, como de flôr ephemera um fructo, o Amor e Melancolia, este Amor e Melancolia, que não era um devaneio e um canto, mas sim registo disfarçado de uma historia do coração: lacrimæ rerum. Tres annos havia que tinham apparecido pela primeira vez as Cartas d'Ecco; e dois os poemetos da Primavera.

Todas as revistas e jornaes sollicitavam a preciosa colaboração; o Suisso chamára-lhe plagiario e idiota, apontára-lhe seis erros de concordancia, descobrira que em Coimbra roubára versos a Anthero do Quental, n'um poemeto que correra impresso, Sunt lacrimae rerum, em que Gonçalo Freire acreditava no Inconsciente, segundo Hartman e na Vontade, segundo Schopenhauer.

Tambem no livro De varietate rerum descreve Jeronymo Cardan a faculdade que tinha de experimentar o extasis espontaneo, e de tornar objectivas as imagens creadas na sua mente: «Quando eu quero, vejo o que me apraz, e isto não com o espirito, mas com os olhos, com essas imagens que eu via na minha infancia. Mas agora creio que ellas são o resultado de minhas occupações.

«Vou subindo. «Subir é ir um homem desatando os nós que atam a dôr estranha á sua; é ir tirando ás coizas tristes a sua essencia lacrimal, por feição que o sunt lacrimæ rerum de Virgilio não se perceba. «O rir, porem, do animal philosopho não é a casquinada saloia do bipede implume de Platão que vaga á toa e á tuna, sem casta de philosophia nenhuma.

O exterminio da Rhetorica foi uma calamidade para os que pretendem commover. A gente, dantes, conhecia umas figuras de eloquencia que puxavam arithmeticamente um certo numero de lagrimas das coisas, lacrimae rerum, aos olhos das pessoas. Se a glandula do liquido sentimento não se abria ao toque da metaphora, era seguro fender-se golpeada pela penetrante hyperbole.

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