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Quando acertares de ler, Que houve entre homens união, O Escritor a quiz fazer; Não os pintou como são; Mas como devião ser; São coizas imaginadas Dos Nizos o amor profundo; São fábulas bem contadas; Ou os não houve no Mundo, Ou não deixárão pégadas; Puro amor, limpa verdade, entre Esposos estão; Desce a elles a Amizade; Traz-lhes co'a santa união Huma alma, e vontade;

Em fim Viamos... Viamos... Viamos... e não Veremos... e não Veremos... e não Veremos... coisas que tanto nos fazião a vista turva, e que nos estavão quasi fazendo cahir em hum perfeito Cáhos de escuridade; porém agora pelo contrario Veremos... Veremos... e Veremos... coizas que nos fação, e farão a vista clara qual Linces, nossos gosos felizes, e affortunados... Em conclusão: Veremos, que assim como Portugal he nomeado, ou tido por Paraiso na terra nós o seremos por Entes bemaventurados no Mundo.

Ah, tu a nenhum cedes, nem Glauceste; Na lyra, e mais no canto: Podes fazer prodigios; Obrar ou mais, ou tanto. Levanta pois as vozes: Que mais, que mais esperas? Consola hum peito afflito; Que he menos inda, que domar as féras. Com isto me darás no meu tormento Hum doce lenitivo, Que em quanto a bella vive, Tambem, Glauceste, vivo. Que coizas portentosas nelle encontro!

Queria mais fallar; eu insoffrido Desta maneira rompo os seus accentos: Basta, Fortuna, basta; Estes breves momentos noutras coizas gasta; Da minha sorte nada mais contemplo. E chamando Marilia Suspiro, e deixo o Templo. A estas horas Eu procurava Os meus Amores; Tinhão-me inveja Os mais Pastores.

Tocar manda a rebate; a Oceano imcumbe O governo do exercito, tentando Os vinhos atacar em toda a parte. Com tudo porque sabe que entre os Luzos Do inimigo poder o centro existe, Aqui a mira poim, aqui rezolve Fazer primeiro arder da guerra o fogo. Com um taõ importante rompimento Revolvendo mil coizas na lembransa Largos dias andou atrapalhado Da infelice Semele o imberbe filho.

Não sei, Senhores, se podereis ter ouvido em paz, e sem se vos desprender o fogo da ira, e da indignação, coizas tão vis, e tão affrontosas; mas socegai, que talvez seja este o dia do triunfo mais illustre da nossa contra o Filosofismo do Seculo XIX. Eu vos amo, prezo, e respeito tanto como a verdade, e discorrerei de maneira que empenhe todas as forças da razão, e da eloquencia, e farei que tão escandalosas vilanias se não digão mais, ou se não digão impunemente aos verdadeiros fieis.

Tais réplicas, e tréplicas pasadas Em fim a muito custo pos se fora, E na larga cadeira escarranxado Asim dezalojando, á Mulher dise. Ora sabes mui bem, Consorte amada, O onrado avizo que tivemos ontem. O noso Imperador axase aflito C'o a guerra declarada por Neptuno. Eu sou um de seus xefes; e a minh'alma Aspira a coizas grandes.

Porem naõ será máo, reflexiono Eu agora taõbem, que tu primeiro Vejas se a boa pás quer antes Baco Estas coizas compor, largando a pose Dos direitos que audás nos uzurpára. Por tanto uma Embaixada mandar deves Expondolhe as razoins que te estimulão; E no cazo que a pás ele naõ queira A guerra se lhe intime em continente. Asim dise, e aprazendo ao consistorio Rezolvese Neptuno, e o Tritaõ xama.

Nestas coizas he que eu creio; Poezia he mal fadada; Assenta, amigo Luiz, Que nunca servio de nada; Poucas Damas a conhecem; Se a pedem, e se a festejão, Gostão do que não entendem, Pedem o que não dezejão; Inda que por moda querem, Que lhes repitão Versinhos, Tem por modas de mais gosto Convulsões, e Jozézinhos;

Minha obra desprezada Senhor, não fazemos nada, Tomar vãos trabalhos oizas, Tem todas as minhas coízas O destino da almofada. No dia dos annos da Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde de Villa Verde, hoje Marquez de Angeja, em cuja caza o Author jantou. Senhor, talvez neste dia cantei Versos polidos; Porém em tectos cahidos Não mora o Deos da Poezia.