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E, apesar d'isso, não deixam que outros, que se possam entornar sobre o papel, nos occupem ao mesmo tempo a imaginação. Assim estava eu, torturando o espirito para obter uma idéa, e encontrando n'elle mundos de poesia, não digo bem, um chaos de poesia, cujo fiat lux eu nunca poderia descobrir. De vez em quando revestia-me de animo, e tentava levantar-me para ir fechar a janella!

*Tenta o seu anjo da guarda salval-o mediante uma carta da esposa* Calisto dormiu mal. As alvoradas de um dia feliz são mais temporãs que as da estrella d'alva. O coração acorda primeiro que os passaros. O amor diz o seu fiat lux primeiro que Deus.

A propria luz tem os seus arreboes, annuncia o seu alvorecer, tem as suas auroras, prepara-nos as suas alvoradas, insinua-se pelos cambiantes anacarados dos tons pallidos e transparentes da madrugada, formula o fiat lux biblico, antes de se espargirem os seus opulentos e brilhantissimos raios por sobre as magnificencias do universo.

E vós teias d'aranhas inquietos Tecidos, onde o sol brilha e seduz!... Ó Musas que inspiraes os meus sonetos! Qual foi o deus, ó astros dos meus tectos! Que vos creou ao seu fiat lux!? Sois vós que me escondeis, qual caracol, E servís de cortina e bambinellas... Quando eu declamo involto n'um lençol, E as visinhas que estão tomando o Sol A espreitar-me se põe entre as janellas!...

E a minha musa atrevida Fugiu de junto de mim... ............................. Pois hei de lhe dar pateada Se a ouvir fallar por fim. Lux fuit Era um dia de festa. Pelos ares nada havia d'esse drama, que Causára tanto horror: era mui linda, A côr nova que nascia no horizonte, Como a aurora, que após a tempestade Vem, mimosa actriz, por sobre as serras Dar vida ao mundo todo que a anhelava.

Correu toda a Villa, e certo que foj cousa muy notada quando os Reis a todos dam roubar elle tantas almas Nam tem que ver o retrato o magestoso da cara que se he sombra deste asombro a lux sempre foj mais clara Aqui fique a Musa agora por quanto a lux se me apaga, a penna vay sendo groça a tinta vem sendo branca

Ja lançou ferro, e tambem lança ferro toda a Armada ja de terra, as fortalesas se enchergam pellas fumaças Ja chegaõ todos os botes rodeando a Capitania prouidos de galhardetes e bandeiras arrastradas Ja o bargantin do Duque se chega para as escadas da Nao Real, para ser archiuo de luses tantas Ja desse o sol de Lisboa ja entra a lux da Bretanha ja a bandeira Real se abate da Capitania

Na terça feira de entrudo uns mascarados bebados, que desciam pela calçada, traziam adiante aos pontapés, em grande troça, um chapéo de furta-côres, pequeno, de abas largas, arrombado, sem pêllo, com um velho galão todo oxidado, velho, muito velho... Boas e santas velhinhas! Requiem æternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis. Noite de Natal. Terminára a missa.

a luz do candieiro é que se tornara escandalosamente mortiça. Ergui o braço para a espivitar, e a cabeça para ver se a minha obra era boa. Não sei se nestas palavras abuso das reminiscencias biblicas. Os theologos o dirão. O meu fiat lux foi cumprido. O candieiro despediu um clarão brilhante, que alagou todo o aposento. Nunca eu tivera practicado este acto de omnipotencia!

Este poemeto, formado de trechos lyricos, está incorporado nas Primaveras romanticas. Fiat lux. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1864. In-8.^o grande, de 16 pag. Extremamente raro, por que foi rasgado pelo auctor poucos dias depois de publicado. Fica incorporado este poemeto nos Raios de extincta Luz. Odes modernas. Coimbra. Imprensa da Universidade, 1865. In-8.^o grande, de 160 pag.

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