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Proximo da meza, illuminada por um pequeno candieiro, Emilia costurava, um pequeno açafate pousado ao lado sobre uma cadeira, e Ricardo lia um jornal approximando-o da luz, tomando quasi toda a meza sobre que estendia os braços e o papel. Seja bemvindo! exclamou Emilia com uma irreprimida e franca alegria. Eu tinha promettido... começou Claudio.

A meio caminho entre a casa e a grade, um pouco á esquerda, no centro de um amplo taboleiro de relva, os vidros coloridos do pavilhão fulguravam aos raios d'um candieiro posto no interior. Que segnifica tudo isto? perguntei eu, caminhando ao longe do muro para encontrar a brecha por onde eu passára duas vezes. Mas apenas puz o no jardim, fiquei como pregado no chão.

Eu voltava de casa de Z... com quem tinha estado até ás duas horas; ía chegar quando senti atraz de mim os passos de duas mulheres. Parei. Ellas passaram por mim, descendo do passeio em que eu estava, e caminhando apressadamente. Entrevi-as á luz de um candieiro. Uma era alta, sêcca, direita, edosa; a outra para que hei de descrevel-a? era ella. Um relance de olhos, e conheci-a logo.

E que mais? disse o anão sorrindo; has-de fazer uma casa, mas não n'este escuro bosque; andarás por fóra da tua terra, mas para isso não precisas de cavallo; Joanninha poderá ter o vestido novo sem ser dado por ti, e quando quizeres ter azeite bastante, vai com a tua cestinha á pedreira onde acharás com que faças azeite sufficiente para arder no candieiro em dous annos.

Têem geralmente o mesmo feitio que os braços do candieiro paschoal com o prato adentado. São postos sobre as paredes, e mais vezes ficam defronte de uma imagem. O maior numero são de latão; os de ferro forjado encontram-se raras vezes. Estantes para o côro. Chama-se estante do côro a uma estante de madeira ou de metal sobre a qual se põe os livros para facilitar as leituras lithurgicas.

E tentava analysar o encanto d'essas magras raparigas, que teem nas fontes como que o reflexo do candieiro da officina, pallidas das noites perdidas á costura, e como que vagamente torturadas pela nostalgia da preguiça e do luxo.

A S. Joanneira esperava no alto da escada; uma criada, enfezada e sardenta, alumiava com um candieiro de petroleo; e a figura da S. Joanneira destacava plenamente na luz sobre a parede caiada. Era gorda, alta, muito branca, d'aspecto pachorrento.

Á noite na sala, com o candieiro a meia luz, era pelos cantos um cochichar de vozes lugubres; e ao chá, entre cada mastigadella de torrada, havia suspiros, lagrimas furtivamente limpadas...

Depois a companhia d'aquelles primos!... Jorge separou-se de Thomé, sem que se occupasse n'aquella noite do assumpto habitual das suas conferencias. Ao sahir, mais cêdo do que o costume, atravessou uma sala aonde Bertha costurava á luz de um candieiro. Ao vêl-o passar, Bertha estendeu-lhe familiarmente a mão, dizendo com um sorriso affectuoso: Retira-se muito cêdo hoje; durou pouco a lição.

Afinal, Lucinda viu um homem que se dirigia, envolto n'uma capa escura, para a porta do jardim. As pulsações febris do seu coração indicaram-lhe, mais depressa do que a vista, que era esse o vulto de Frederico. A noute estava negra; mas um candieiro de gaz, illuminando em cheio a porta do jardim, permittia a Lucinda seguir todos os movimentos de Frederico.