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Não conhecera jámais ninguem envolvido em coisas tão altas: e sentia-me ao mesmo tempo orgulhoso e aterrado de receber este segredo sublime. Outra não seria minha commoção, se, nas vesperas de S. Paulo embarcar para a Grecia, a levar a Palavra aos gentilicos, eu tivesse com elle passeado pelas ruas estreitas de Seleucia, ouvindo-lhe as esperanças e os sonhos!

Senhora, apalpe o meu pulso, e conhecerá que não está menos tranquillo que o seu. Não fallei influenciado pelo delirio. Interrogue-me; em vez de divagar, repetir-lhe-hei textualmente as minhas palavras; não estou louco; engana-se, minha mãe. Por Deus, não se embale, no pensamento falso, que é o meu delirio e não a sua culpa que me faz fallar!

Vasco de Seabra, quando viu, pela primeira vez, a filha do visconde atravessar um corredor do hotel, fixou-a com pasmo, e veio dizer-me que acabava de vêr, elegantemente trajada, uma mulher que conhecera em Lisboa, chamada Laura. Acrescentou varias circumstancias da vida d'esta mulher, e acabou por mostrar vivos desejos de saber o tolo opulento, a quem tal mulher estava associada.

Adivinhava que ella tinha um segredo a occultar, e esse segredo queria elle conhecêl-o, afim de a fazer estremecer ante a sua pequena estatura. O pygmeu, o tacanho, desejava humilhar a nobre mulher cujo coração não vivia senão para o amôr e pelo amôr, cujo espirito jámais conhecêra o que fosse uma baixeza.

Estou fóra de Portugal ha oito annos, e conheço a tua vida dia a dia; conhecem-na todos no Rio de Janeiro. Quem te não conhecerá em Lisboa? Eu vi uma carta d'um tal visconde, escripta ao ministro portuguez no Brazil, que te apresentava um prodigio de immoralidades. Esse visconde era precisamente o visconde de Bacellar. De Bacellar, justamente.

Mas então, esclarecido amigo, como foi essa desgraça? Pois foi assim, D. Raposo... O meu Herodes conhecera em Roma Herodiade, sua sobrinha, esposa de seu irmão Filippe, que vivia na Italia, indolente e esquecido da Judêa, gozando o luxo latino. Era esplendidamente, sombriamente bella.

O homem que tinha coroa rapada, e se gabava de te disputar a noiva e os dez mil cruzados, era propriamente o primo d'elle, que eu conhecera official de Miguel de Vasconcellos. Como se chamava? atalhou Domingos Leite com os olhos abraseados e a respiração a trancos. Chamava-se o padre Luiz da Silveira. O que?... dize!

Conhecera que morria: «Sabes, disse ella tomando-lhe uma das mãos, eu deixo a vida, mas custa-me baixar á frieza do sepulchro sem te dizer uma palavra. Oh! nem sei como revelar-te esse segredo, esse desvario de uma paixão infantil. Não soube guardar a fidelidade do thalamo.» O marido ouviu a confidencia solemne com um ár estupido de imbecilidade:

E estreitava-a, arqueando-lhe a cintura na curva dos seus braços, beijando-a doidamente, voluptuosamente, fustigando-a de excitações nervosas. Ermelinda deixava-se amollentar no avelludado quente d'aquellas caricias, que nunca conhecera.

Para saber se o vinho tem agua ou não Diz Creponte, que para saber se o vinho tem agua, lhe lançarão umas talhadas de pera brava aparada, e se nadarem em cima, signal que está o vinho puro; mas se forem ao fundo, se conhecerá que o vinho está aguado. Outra advertencia.