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Quando o pregador, um rapaz que tinha entrado havia pouco para a faculdade de theologia, terminando o discurso e procurando motivos de emoção, clamava no templo sombrio, pedindo um lençol para amortalhar o Christo morto na pobreza e no abandono, Laura, sentindo um fremito mais de temor que de piedade, bateu com a mão no rosto e enxugou duas lagrimas.

E o discipulo ardente de Judas de Gamala clamava, arrebatado na sua paixão: Oh! Em verdade vos digo, embalar as almas na esperança do reino do céo é fazer-lhes esquecer o dever forte para com o reino da terra, para esta terra d'Israel que está em ferros, e chora e não quer ser consolada! O Rabbi é traidor á patria! O Rabbi deve morrer!

Depois os cantos varios fundiam-se n'um lamento unico, contínuo, ululado, como d'um povo n'um funeral. De repente tudo estacava. E de novo o lugubre estribilho gemia no ar: Qual é a sorte, sobre a terra, De quem teve de nascer? E de novo a multidão clamava n'um unisono desolado: Morrer! O canto por fim findou, um sombrio silencio cahiu, o rei levantou as mãos.

Sentava-se, erguia-se, estorcia-se, clamava, e accusava, defendia-se, ameaçava, enternecia-se, e elle fazia mais ruido, do que cem mendigos implorando voz em grita a caridade dos fieis. O seu adversario ria-se com despreso das contorsões do prégador, e repetia entre gargalhadas nervosas, quando uma pausa nos accessos do reverendo lh'o consentia: Juro-lhe!

Os excessos da revolução franceza se os houve foram a consequencia logica e fatalmente necessaria de tantos seculos de carnificinas, d'escravidão, e de infamias. «Os grandes são grandes, porque nós estamos de joelhos: levantemo-nos», clamava Seyés ao raiar a aurora da mais esplendida revolução, que narram os annaes de todos os povos.

Não obstante, esperae. Sahiu o rei, beijando outra vez Angela, e deteve-se breves minutos com o secretario, que sahiu a dar ordens a um pagem, que as foi transmittir a um moço da estribeira. Voltou Cavide outra vez á presença do amo. D. João IV, encaracolando o bigode louro, e palmeando na espaciosa fronte, clamava enthusiasta: Que mulher! que mulher!

O frade cahiu de bruços no chão, e com as mãos postas e extendidas para o mancebo, clamava: 'Mata-me, mata-me! aqui ha pouca vida ja: basta que me ponhas o sobre o pescoço; esmaga assim o reptil venenoso que mordeu na tua familia e que fez a sua desgraça e a de quantos o amaram. Sim, Carlos, tu o executor das íras divinas. Mata-me.

O frade cahiu de bruços no chão, e com as mãos postas e extendidas para o mancebo, clamava: 'Mata-me, mata-me! aqui ha pouca vida ja: basta que me ponhas o sobre o pescoço; esmaga assim o reptil venenoso que mordeu na tua familia e que fez a sua desgraça e a de quantos o amaram. Sim, Carlos, tu o executor das íras divinas. Mata-me.

Realiso as que a Grecia fabulára impaciencias do Alpheu, quando entre as nevoas, doido de amor, frenetico, debalde a vedada Arethusa andou buscando: «Nympha, vi-te clamava ¡ai! ¡quero ver-te!» e o ai, com que as florestas apiedava, não apiedava o coração da isenta.

Sublime!... clamava Junot estorcendo-se entre risadas. Excellente! Deixae-me rir, Lagarde. Sois um homem unico para desterrar tristezas. Herman, Lunyt, e o intendente olhavam uns para os outros, pasmados, e não sabiam se deviam conservar-se serios, ou imitar o general. Magendie, militar e resoluto, ria a ponto de lhe saltarem as lagrimas dos olhos. O plano peccava pela ingenuidade.

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