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Lavando na ribeira ao som da agua corrente, ouviram-lhe uma vez cantar: Os meus olhos são dois peixes Que nadam n'uma alagôa; Choram lagrimas de sangue Por uma certa pessoa. E quem seria essa pessoa, a primeira que soube arrancar uma lagrima d'estes olhos tão puros e meigos?

Estes taes, exteriormente tranquillos, podem encostar-se ao braço, fitar os olhos no livro aberto ante si, e aspirar naquellas paginas sublimes e profundas o halito consolador que dellas espira. Mas para o homem do povo, quasi primitivo, quasi selvagem, cujos olhos nadam em pranto, e que se estorce e brada flagellado pela afflicção, a biblia é nesses instantes inutil, porque é impossivel.

dentro das gelosias Volteiam como desejos, Perfumes, melancholias, Como saudades de beijos. Jaz ao do seu bordado Um cofre de filigrana, E um mandarim espantado Com olhos de procelana. Uma violeta esfolhada Chora um amor n'um jardim. Uma vareta quebrada Ri n'um leque de marfim. Nadam no quarto perfumes D'oleos, pomadas cheirosas, Um collar mostra os seus lumes; Voam aves gloriosas

Antonio tomara-o nos braços, colhendo-o de encontro ao coração. Firmou-o mais á esquerda, gritou-lhe ao ouvido que não fizesse o menor movimento e, galgando a borda, atirou-se ao mar, seguido do rapaz. Eil-os agora que nadam jubilosa, difficultosamente para a costa.

E tu dormindo sempre ahi no «choco». Ah! como tu, dorme tambem a Arte... Pois vou-me aos toiros, que o comboio parte! Ó Lisboa vermelha das toiradas! Nadam no Ar amores e alegrias. Vêde os Capinhas, os gentis Espadas, Cavalleiros, fazendo cortezias... Que graça ingenua! farpas enfeitadas! O Povo, ao Sol, cheirando ás marezias! Vêde a alegria que lhe vae nas almas!

Conheces-me agora? redarguiu o hospede, apeiando-se, e expremendo do chapéu a agua a escorrer em bica, e saccudindo a manta, que não estava menos ensopada. Que diluvio! murmurava por entre dentes ao mesmo tempo. Se continúa, nadam ámanhã os saveis na tua horta, Antonio da Cruz! Que se lhe ha de fazer! Como v. s.^a vem!... Bemdito e louvado seja Deus!... Amen!

Para mim não valeis seu riso ameno, E aquellas lindas, languidas olheiras! Nunca mais... eu bem sei que nunca mais... Ouvir-lhe-hei seus ais no ar calado, Junto á janella á tarde no bordado, E entre as murtas do outono... Nunca mais! Quando á tarde, no occaso, os penetrantes Cheiros das plantas nadam pelos ares, E que as vermelhas nuvens singulares Tomam formas de sonhos fluctuantes,

E nadam os dois, nadam corajosos, avançando com difficuldade, mas, apezar de tudo, avançando sempre. Chegaram emfim ao ponto desejado. Era uma pequena canôa, fundeada sem duvida antes da tormenta. Pae e filho saltaram para dentro da embarcação, quasi inteiramente alagada. Á pôpa, sobre o paneiro tomado pela agua, estava um homem extendido.

Eil-os que nadam, com extraordinarios esforços, em direcção ao negro vulto oscillante além, á flôr das ondas indomaveis. Guia-os uma alegria enorme, o enthusiasmo entôa risonhos hymnos ao fundo de suas almas singelas. Para Antonio, esse é o momento da inebriante desforra. Vae vingar-se do oceano! Vae vingar-se do oceano! Coragem, curumim! grita ao filho, sem ser ouvido.

Palavra Do Dia

dormitavam

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