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Vivei libertas, Meninas, Que contentes vivereis; Boi solto lambe-se todo, Minhas Filhas não caseis. Bem conheço, minhas Filhas, Que em velhas pouco valeis; Mas que serve acertar mal? Minhas Filhas não caseis. Amor, juizo, e fortuna He com que acertar deveis; Isto he bom, mas onde ha disto? Minhas Filhas não caseis.

Ser minha pena mortal, Ja qu'entendeis, que he assi, Não quero fallar por mi, Que por mi falla meu mal. Sois formosas, Haveis de ser piedosas, Por ser tudo d'huma côr; Que pois Amor vos fez rosas Milagrosas, Fazei milagres de Amor. Pedi a quem vós sabeis, Que saiba de meu trabalho, Não pelo qu'eu nisso valho, Mas pelo que vós valeis.

E então, fatigado a espaços mas não vencido, parava e encolhia os ombros, sorridente: Isto não são coisas pr'a mim... Mas, que remédio! se êste meu filho de nada quere saber... Eu nunca, papá, poderia substituir-te capazmente, advertiu Jorge, num parêntesis hipócrita de modéstia. Mas logo o pai com carinhoso desdêm: Vós, os rapazes de hoje, não valeis nada!

Para mim não valeis seu riso ameno, E aquellas lindas, languidas olheiras! Nunca mais... eu bem sei que nunca mais... Ouvir-lhe-hei seus ais no ar calado, Junto á janella á tarde no bordado, E entre as murtas do outono... Nunca mais! Quando á tarde, no occaso, os penetrantes Cheiros das plantas nadam pelos ares, E que as vermelhas nuvens singulares Tomam formas de sonhos fluctuantes,

O qual está pedindo Vosso favor e amparo ao grão volume, Qu'impresso á luz sahindo, Dara da Medicina hum vivo lume; E descobrir-nos-ha segredos certos, A todos os Antiguos encobertos. Assi que não podeis Negar a que vos pede benigna aura: Que se muito valeis Na sanguinosa guerra Turca e Maura, Ajudae quem ajuda contra a morte; E sereis semelhante ao Grego forte.

Se he doudice, como em tudo A vida me abraza e queima, Ou quem vio n'hum peito rudo Desatino tão sisudo, Que toma tão doce teima? Ah Senhora Dionysa, Onde a natureza humana Se mostrou tão soberana! O que vós valeis me avisa, Mas o qu'eu peno m' engana. Solina e Filodemo. Tomado estais vós agora, Senhor, co'o furto nas mãos. Solina, minha Senhora, Quantos pensamentos vãos Me ouvirieis lançar fóra?

Sabeis, que soffro a impiedade De fortuna traidora; Mudai pois de heroicidade; Vinde pleitear agora A cauza da humanidade; Por vós tirar não podeis Penas, que a alma me abafárão; Mas ante o Throno valeis; E se o Sceptro vos fiárão, Que vos negarão os Reis? Reger-lhe os vastos Estados, Ir dar-lhe hum novo esplendor, São feitos famigerados; Mas inda o será maior Ir pedir por desgraçados,

Palavra Do Dia

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