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E no intrevallo a Dama mais discreta, Dando o Mote engenhoso ao bom Poeta Que em Sonetos, e Decimas galantes, Parecião as horas huns instantes. Estão divertimentos tão luzidos A baralhos de cartas reduzidos; Mas se julgas que nisso te confortas, Verás que o jogo te ha de pôr por portas. Portugal, Portugal! não te conheço! De te vêr nesse estado desfaleço!

Ver-vos-heis suspirar por o passado, Em tempo quando executar-se possa No vosso arrepender minha vingança. Quem jaz no grão sepulchro, que descreve Tão illustres signaes no forte escudo? Ninguem; que nisso, em fim se torna tudo: Mas foi quem tudo pôde e tudo teve. Foi Rei? Fez tudo quanto a Rei se deve: Poz na guerra e na paz devido estudo.

Saír da minha casa, do conforto pr'á incerteza da noite, p'rò mistério?... Sou uma águia mas vivi entre homens. estou civilizada, meu senhor... E se o vento me arranca as asas velhas? E se chover, e se chover? pensou nisso? Nem com as garras enluvadas eu me atrevo... Nem que me cubra as asas de impermeáveis... Nem com um water-proof, nem assim... A águia ria, ria doidamente.

Fazia coisa melhor, se se metesse nisso. Olha o padre Mendonça, o da gibreira de Braga... Mas o da ideia insistiu, renitente: havia ali suas coisas que o faziam lembrar, certas facécias, como a de chamar Frei Asneira ao Reitor e Cabeça de Comarca ao Felisberto.

que não era verdade, não, que ella queria encobrir, que a D. Ermelindinha andava muito doente, nem comia, era mesmo um passarinho de magresa! e depois aquelle desgosto que a matava. A gente se distrahe. vão fallar-lhe nisso!... oh, Joaquina, cala-te por Deus,

Mais me zango eu e veremos quem vence. Olha agora! Mas para que ha de ir fallar-lhe nisso? Para quê? Pois então tu dizes-me que o rapaz anda a consumir-se e a moer comsigo essa paixão, e queres que eu o deixe assim rebentar? Ha nada peior do que uma pessoa calar comsigo estas coisas que roem por dentro? Nada, a bôca fez-se para fallar e para a gente desabafar as suas melancolias.

Dos poetas do seculo XVI, os dois mais maltrados pela devoção impertinente dos editores são sem duvida de Miranda e Camões. Visconde de Juromenha e Theophilo Braga, se houveram nas suas edições, que, em pontos de critica, correm parelhas com as dos mais devotos editores do seculo XVII. Talvez nunca chegue, a não ser que se metta nisso algum allemão.

Como antes de Colombo ninguem nisso fallou? Como nada constava então na Europa?

Não sei; que tambem fui nisso enganado. He tão triste este meu presente estado, Que o passado por ledo estou julgando. Fizerão-me cantar manhosamente Contentamentos não, mas confianças: Cantava, mas ja era ao som dos ferros. De quem me queixarei, se tudo mente? Porém que culpas ponho ás esperanças, Onde a fortuna injusta he mais qu'os erros?

Que se lembrem do proprio nome, do nome de seus filhos, de que ha justiça no céu, e na terra a posteridade. Se nos seus corações restam vestigios de crenças humanas, que meditem uma hora, um minuto, um instante nisso tudo. Das profundezas de tal meditar surgirá uma idéa, que lhes fará manar da fronte o suor frio da morte; porque será uma idéa tenebrosa e terribilissima.

Palavra Do Dia

alindada

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