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D. Josepha foi logo buscar um guardachuva para Amelia. Recommendou-lhe muito que contasse á mamã o que tinha succedido. Mas que não se affligisse ella, que o mano estava melhor... E olha! gritou-lhe ainda de cima da escada, dize-lhe que se fez tudo o que se pôde, mas que a dôr não deu tempo para nada! Sim, direi. Boa noite. Ao abrirem a porta a chuva cahia grossa. Amelia então quiz esperar.

O velhote, que estava muito mais surdo, ergueu-se, e perguntou espantado: O que é? e applicou os quatro dedos da mão direita ao ouvido correspondente. Morreu! gritou-lhe o outro. O Euzebio empallideceu subitamente, aprumou-se, fitou os olhos no visinho; e, sem pestanejar, dirigiu-se apressadamente á cabeceira da cama, e tirou detraz uma espingarda.

Topsius gritou-lhe: «Eh, Rapsodo!» E quando elle, tenteando as urzes do caminho, se acercou o douto Historiador perguntou-lhe se das dôces Ilhas do mar trazia algum canto novo. O velho ergueu a face entristecida; e muito nobremente murmurou que uma mocidade imperecivel sorri nos mais antigos cantos da Hellenia.

Não obstante, Baliverne fugiu ao contracto depois de ter recebido os dez francos do signal. Como! gritou-lhe Ronquerolle furioso, quereis convencer-nos de que a vossa sala não está segura e daes bailes n'ella! meu caro senhor Baliverne, tomaes-nos por uns imbecis!

Macário ficou imóvel, deu dois passos no quarto, todo revoltado, e ia sair. ¿Onde vai, seu estúpido? gritou-lhe o tio. Vou-me. Sente-se ali! E o tio Francisco continuou, com grandes passadas pelo quarto: O seu amigo é um canalha! Loja de ferragens! Não está ! O senhor é um homem de bem. Estúpido, mas homem de bem. Sente-se ali! Sente-se! O seu amigo é um canalha! O senhor é um homem de bem!

Mas nada poude demover Maria, muito tremula, batendo os dentes, convulsa, á ideia de ir vêr a mãe. Ao saír, com a tia e o frade, ainda Josepha a puchou para dentro: Ó doida! E ao João, que lhe hei de dizer? E como ella balbuciasse que ia vêl-a, e que voltava, tapando a bôcca, abafando-se no biôco do manto para não a ouvirem soluçar, gritou-lhe do alto da escada: Mal empregado rapaz!

O algoz fel-a então sentar n'uma cadeira, vendou-lhe os olhos, e querendo amarrar-lhe os pés levantou-lhe um pouco o vestido; «não me toque» gritou-lhe ella, indicando assim que a sua dignidade de mulher estava ainda acima do seu titulo de marqueza e do poder dos seus inimigos. Um segundo depois a cabeça rolava no cadafalso cortada por um golpe.

Veiu logo o sacerdote, com a sobrepeliz amarrotada, a estola do avêsso, todo elle tremendo como a sururina moribunda. Ora passe p'ra 'qui, seu fradalhão! gritou-lhe o Borba, mal o avistou entre dois cabanos, ameaçadoramente armados de clavinotes. E logo ordenou que fôssem buscar tambem a Mariasinha, filha do pescador Sabá.

Representavam-se-lhe os gritos em casa, a noite do parto, a S. Joanneira eternamente em lagrimas, toda a sua tranquillidade extincta para sempre... Mas diga alguma coisa! gritou-lhe Amaro desesperado. Que pensa vossê? Veja se tem alguma idéa... Eu não sei, eu estou idiota, estou de todo! Ahi estão as consequencias, meu caro collega. p'r'ó inferno, homem!

Quando chegou ao quarto, o tio Francisco poisou o candieiro sôbre uma larga mesa de pau-santo, e de , com as mãos nos bolsos, esperou. Macário estava calado, anediando a barba. Que quer? gritou-lhe o tio. Vinha dizer-lhe adeus; volto para Cabo-Verde. Boa viagem. E o tio Francisco, voltando-lhe as costas, foi rufar na vidraça.

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