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Vamos, dizei-nos qual a verdadeira razão que vos leva agora a recusar-nos a sala que nos havieis promettido. Mas, por amôr de Deus, se Deus existe, deixae em paz o vosso soalho. Matheus Baliverne estava embaraçado, de cabeça baixa, não sabia que responder a Ronquerolle, que o fitava attentamente, esperando resposta.

Baliverne acolheu admiravelmente o presidente Kolri, Ronquerolle e os seus amigos na entrevista preliminar; Kolri deu-lhe dez francos de signal pelo aluguer da sala e beberam n'essa occasião em boa companhia um copo de cognac. Ao bom sucesso da vossa candidatura, disse Baliverne, tocando com o seu o copo de Ronquerolle.

A sala do «Poule Blanche» era demasiado pequena e por esse motivo foram ter com Matteus Baliverne, proprietario do café do Commercio, que tinha, no primeiro andar, uma magnifica sala de baile podendo conter mil e quinhentas a duas mil pessoas.

Baliverne, olhando em volta de si para se certificar que ninguem o escutava, respondeu a Ronquerolle: Palavra d'honra sr. Ronquerolle, ouvi-me, eu sou um homem energico mas tenho filhos a sustentar e vejo-me por esse motivo obrigado a agradar a todo o mundo; não me trahireis não é assim? Confio em vós. Pois bem, haveis adivinhado tudo o que aconteceu!

Despediu-se rapidamente de Baliverne e encerrou-se no seu quarto. N'este mesmo dia, na mesma quinta-feira para que fôra convocada a reunião devia elle ter o «rendez-vous» combinado, com «M.me de la Tournelle», nos «Passeios» ás dez horas da noite. Por uma estranha coincidencia, este «rendez-vous» apaixonado, a que julgava não poder assistir, tornava-se agora possivel.

Não obstante, Baliverne fugiu ao contracto depois de ter recebido os dez francos do signal. Como! gritou-lhe Ronquerolle furioso, quereis convencer-nos de que a vossa sala não está segura e daes bailes n'ella! meu caro senhor Baliverne, tomaes-nos por uns imbecis!

Quando as raparigas e os rapazes do logar veem bailar aos domingos em vossa casa mandai-los por acaso, descalçarem-se no vestibulo, afim de dançarem descalços para não prejudicar a solidez das vossas salas?! Basta de gracejos, senhor Baliverne! tendes o aspecto d'um bom rapaz e ha dias comemos juntos, por isso é preciso fallarmos com toda a franqueza.

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