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Tambem Sequeira as ondas Eritreas Diuidindo, abrirâ nouo caminho, Pera ti grande Imperio que te arreas De ſeres de Candace, & Sabâ ninho: Maçu

N'essa occasião permaneci indifferente. Mas, depois, através da jornada, muitas vezes pensei n'aquella anciosa, esgazeada curiosidade do Zulú. No emtanto trilharamos algumas fortes milhas d'estrada. As montanhas de Sabá ficavam para traz envoltas nos seus mysticos véos de nevoa. E o paiz cada vez se offerecia mais formoso e mais rico.

Estavamos no planalto d'um dos «Seios de Sabá», com um dos «bicos do peito» erguendo-se por traz de nós até ás nuvens, sublime e brilhante de neve. Logo por baixo desciam os vastos pendores da serra, n'uma profundidade de cinco mil pés; e para além das derradeiras faldas, a perder de vista, eram leguas e leguas d'uma terra esplendidamente fertil, de adoravel belleza.

Rasguei um bocado de papel da carteira, escrevi a lapis estas linhas: «Quem vier... trepe pelas neves que cobrem o Seio de Sabá, o esquerdo, até chegar ao cimo, d'onde verá logo, para o lado norte, a grande calçada feita por Salomão». Bem! Ora agora, Jim, quando deres este papel a teu amo dize-lhe que lh'o manda quem sabe, e que siga bem a indicação! Mas ouviste?

Bem justamente chamára o velho fidalgo portuguez aos dois montes «Seios de Sabá»! Tinham com effeito a fórma perfeita de dois peitos de mulher: as suas vastas faldas iam subindo da planicie, n'uma curva dôce e tumida, parecendo áquella distancia formosamente redondas e lisas: e no cimo de cada uma, um immenso outeiro sobreposto, todo coberto de neve, semelhava exactissimamente a ponta, o bico d'um peito.

Diante de nós, a umas dez ou doze leguas, rebrilhando como prata nos primeiros raios do dia, erguiam-se os dois enormes montes que o portuguez chamára os «Seios de Sabá»; e de cada lado d'elles, estendendo-se sem fim, durante centenares de milhas, a vasta cordilheira de Suliman! Não é possivel transmittir, no verbo humano, a incomparavel grandeza e belleza d'aquelle quadro de montanha!

52 "Também Sequeira, as ondas Eritreias Dividindo, abrirá novo caminho Pera ti, grande Império, que te arreias De seres de Candace e Sabá ninho. Maçuá, com cisternas de água cheias Verá, e o porto Arquico, ali vizinho; E fará descobir remotas Ilhas, Que dão ao mundo novas maravilhas.

E ao outro alvorecer pisámos emfim as primeiras ladeiras do seio esquerdo de Sabá! Com amargo espanto não encontrámos agua, e a nossa ia findando! Não havia agora esperança de topar nascentes antes de chegarmos á linha de neve, que branquejava longe, no alto da serra: e a sêde nos começava outra vez a torturar.

A não ser que encontremos que comer hoje, o nosso fim está proximo. O cognac acabou. Venvogel, que como todos os Hottentotes não póde aguentar frio, parece perdido. As ancias agudas da fome passaram. Estamos ao nivel da grande escarpa, que eu chamo a porta, o colossal muro de terra, lava e rocha, que liga os dois seios de Sabá.

O resto do dia dava-o aos amigos, ás visitas, aos ateliers, ás salas d'armas, ás exposições, aos clubs aos cuidados diversos que se cria um homem d'alto gosto vivendo n'uma cidade d'alta civilisacão. De tarde subia ao Bois conduzindo o seu phaeton, ou montando a Sabá, uma maravilhosa egoa das caudelarias de Aïn-Weibah que lhe cedera o Emir de Mossul.