Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 29 de maio de 2025


Que é o eccho de um nome, que não soa Senão sobre o sepulchro do que impresso Na fronte o trouxe, em meio de amarguras, Por vezes de ignominias? «Vive, oh triste, Esquecido do mundo, e esquece o mundo!

O canto de madrugada soffre uma parada longa: de repente sôa muito ao longe o grito do macauán: responde-lhe o padre; vem-se approximando o passaro com pios cada vez mais proximos, e, afinal, começão as suas revelações ao sacerdote. Essa scena não deixa de impressionar, pois a imitação do cantar do macauán ao longe e successivamente mais e mais perto, é feita com toda a perfeição.

Passa o vento os do portico da Igreja Esculpidos umbraes: correndo as naves Sussurrou, sussurrou entre as columnas De gothico lavor: no orgam do coro Veio em fim murmurar e esvaecer-se. Mas porque sôa o vento? Está deserto, Silencioso ainda o sacro templo: Nenhuma voz humana ainda recorda Os hymnos do Senhor. A natureza Foi a primeira em celebrar seu nome Neste dia de lucto e de saudade!

Eu sem atinar no silencio, com que era razão que me escondesse por lhe não ser pesado, fiquei tão esquecido, que, afrouxando as redeas ao cavallo, o deixei tropeçar entre os ramos, e fui sentido da formosa peregrina; que levantando os olhos, a cuja obediencia os cabellos se apartaram, qual sôa ferir o relampago d'entre as nuvens, me saltearam a vista com uma luz estranha, descobrindo juntamente aquelle thesouro de ricas pedras, que o ouro dos cabellos escondia.

Porém ouçamos!.. A terra Pisa um cavallo fóra!.. E pelos degraus da escada Tinem sons d'espada e espóra... Ouçamos! Batem na argola Pancadas que mal feriram... E através das portas, claro, Estas palavras se ouviram: «Oh , querida, abre a porta. Dormes? Estás acordada? Folgas em riso? Pranteias? De mim és 'inda lembrada? «Guilherme, tu?! Na alta noite? Tenho velado e gemido. Quanto padeci!.. Mas, d'onde Até 'qui tens tu corrido?! «Nós montamos á meia-noite . Vim tarde, mas ligeiro, Desde a Bohemia, e comigo Levar-te-hei, por derradeiro. «Oh meu querido Guilherme, Vem depressa: aqui te abriga Entre meus braços; que o vento Do bosque as crinas fustiga. «Rugir o deixa nos matos. Sibilla? Sibille embora! Não paro... que o meu ginete Escarva o chão... tine a espóra... Nosso leito nupcial Dista cem milhas d'aqui. Sobraça as roupas... vem... salta No murzelo, atrás de mi. «Além cem milhas, me queres Hoje ao thalamo guiar? Ouve... o relogio ainda soa: Doze vezes fere o ar. «Olha em roda! A lua é clara: Nós e os mortos bem corremos. Aposto eu que n'um instante Ao leito nupcial iremos? «Mas dize-me, onde é que habitas? Como é o leito do noivado? «Longe, quedo, fresco, breve: De oito taboas é formado. «Para dous? «Para nós ambos. Sobraça as roupas: vem . Os convidados esperam: O quarto patente está. Sobraçada a roupa, a bella Para o ginete saltou, E ao seu leal cavalleiro Co' as alvas mãos se enlaçou. Ei-los vão! Soa a corrida. Ei-los vão, á fula-fula! Ginete e guerreiro arquejam: A faisca, a pedra pula. Ui, como, á direita, á esquerda, Ante seus olhos se escoam Prado e selva, e do galope Sob a ponte os sons ecchoam! «Tremes, cara? A lua é pura. Depressa o morto andar usa. Tens medo de mortos? «Não. Mas delles falar se escusa. «Que sons e cantos são estes? O corvo alli remoinha! Sons de sino? Hymnos de morte?

Por morto, Marilia, Aqui me reputo: Mil vezes escuto O som do arrastado, E duro grilhão. Mas, ah! que não treme, Não treme de susto O meu coração. A chave sôa Na porta segura: Abre-se a escura, Infame masmorra Da minha prizão. Mas, ah! que não treme; Não treme de susto O meu coração. Eu vejo, Marilia, A mil innocentes Nas Cruzes pendentes, Por falsos delictos, Que os homens lhes dão.

12 "Sempre enfim para o Austro a aguda proa No grandíssimo gólfão nos metemos, Deixando a serra aspérrima Leoa, Co'o cabo a quem das Palmas nome demos. O grande rio, onde batendo soa O mar nas praias notas que ali temos, Ficou, com a Ilha ilustre que tomou O nome dum que o lado a Deus tocou.

Sempre em fim pera o Auſtro a aguda proa No grandiſsimo golfão nos metemos, Deixando a ſerra aſperrima Lyoa Co Cabo a quem das Palmas nome demos: O grande rio, onde batendo ſoa O mar nas prayas notas, que ali temos, Ficou, co a Ilha illuſtre que tomou O nome dhum que o lado a Deos tocou.

27 Assim como em selvática alagoa As rãs, no tempo antigo Lícia gente, Se sentem por ventura vir pessoa, Estando fora da água incautamente, Daqui e dali saltando, o charco soa, Por fugir do perigo que se sente, E acolhendo-se ao couto que conhecem, Sós as cabeças na água lhe aparecem: 28 Assim fogem os Mouros; e o piloto, Que ao perigo grande as naus guiara, Crendo que seu engano estava noto, Também foge, saltando na água amara.

103 E como por toda África se soa, Lhe diz, os grandes feitos que fizeram, Quando nela ganharam a coroa Do Reino, onde as Hespéridas viveram; E com muitas palavras apregoa O menos que os de Luso mereceram, E o mais que pela fama o Rei sabia.

Palavra Do Dia

altercasaõ

Outros Procurando