United States or Fiji ? Vote for the TOP Country of the Week !


Que tu, meu Deus, que és o forte que destruiu Jericó, que és a Justiça... tu , habitas n'aquella córte; encarnas no immundo ! E para acabar o quadro, para lhe dar mais unção, afoga o impio sermão junto á cruz que está no adro em ondas de carrascão! No templo teu, Pae divino, apparato theatral! Em redoma de crystal vestido Jesus Menino de chéché do Carnaval;

Porém ouçamos!.. A terra Pisa um cavallo fóra!.. E pelos degraus da escada Tinem sons d'espada e espóra... Ouçamos! Batem na argola Pancadas que mal feriram... E através das portas, claro, Estas palavras se ouviram: «Oh , querida, abre a porta. Dormes? Estás acordada? Folgas em riso? Pranteias? De mim és 'inda lembrada? «Guilherme, tu?! Na alta noite? Tenho velado e gemido. Quanto padeci!.. Mas, d'onde Até 'qui tens tu corrido?! «Nós montamos á meia-noite . Vim tarde, mas ligeiro, Desde a Bohemia, e comigo Levar-te-hei, por derradeiro. «Oh meu querido Guilherme, Vem depressa: aqui te abriga Entre meus braços; que o vento Do bosque as crinas fustiga. «Rugir o deixa nos matos. Sibilla? Sibille embora! Não paro... que o meu ginete Escarva o chão... tine a espóra... Nosso leito nupcial Dista cem milhas d'aqui. Sobraça as roupas... vem... salta No murzelo, atrás de mi. «Além cem milhas, me queres Hoje ao thalamo guiar? Ouve... o relogio ainda soa: Doze vezes fere o ar. «Olha em roda! A lua é clara: Nós e os mortos bem corremos. Aposto eu que n'um instante Ao leito nupcial iremos? «Mas dize-me, onde é que habitas? Como é o leito do noivado? «Longe, quedo, fresco, breve: De oito taboas é formado. «Para dous? «Para nós ambos. Sobraça as roupas: vem . Os convidados esperam: O quarto patente está. Sobraçada a roupa, a bella Para o ginete saltou, E ao seu leal cavalleiro Co' as alvas mãos se enlaçou. Ei-los vão! Soa a corrida. Ei-los vão, á fula-fula! Ginete e guerreiro arquejam: A faisca, a pedra pula. Ui, como, á direita, á esquerda, Ante seus olhos se escoam Prado e selva, e do galope Sob a ponte os sons ecchoam! «Tremes, cara? A lua é pura. Depressa o morto andar usa. Tens medo de mortos? «Não. Mas delles falar se escusa. «Que sons e cantos são estes? O corvo alli remoinha! Sons de sino? Hymnos de morte?

Apoz infindos seculos de lucta Co'as forças implacaveis da materia, Soffrendo, em toda a escala da miseria, O frio, a fome, a dôr: Venceste, e oppões ás lugubres cavernas, Á escura habitação dos trogloditas, Os fulgidos palacios onde habitas, Conscio do teu valor!...

Se um dia nos meus braços Te desbotasse as côres, Passavam os abraços... Passavam os amores!... Oh não: mil vezes antes No céo onde habitas E os rapidos instantes Que vens e me visitas N'este degredo nosso Que tanta gente estima, E eu, porque não posso Não largo e vou cima. Vem tu baixo, abala, etc.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando