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No Codice da Vaticana agora publicado, acha-se um fragmento de canções de Fernão Gonçalvis, e sob o numero 338 outra canção de Fernão Gonçalves de Seavra, a qual corresponde segundo Monaci ao numero 737 do Codice perdido de Colocci.

Attento ao vago som, porém, a pouco e pouco Senti que era uma voz disforme e sensual, Soltando uma canção n'aquelle accento rouco Da triste inspiração alcoolica e brutal!... Ó terna vagabunda, enamorada lua! Emquanto ias assim, diaphana e sem véo, Uma triste mulher passava, então, na rua Cuspindo uma porção d'infamias para o céo!

Se nom en meu amigo, E d'amor sei que nulh'ome tem, Pois migo é, tal mandades; Que vem o meu amado. Os versos sublinhados do Cancioneirinho, são visivelmente d'outra canção, porque tem outro typo strophico, e essa interpolação não se pode attribuir a erro de leitura de Varnhagem.

Tinha a pureza da vegetação virgem, a suavidade inculta da floresta, e ao mesmo passo o destemor da vivandeira, a facilidade de morder um cartucho de polvora e de cantar uma canção marcial. Na alma tinha os murmurios das correntes patrias; nos olhos o brilho da polvora. Era, n'uma palavra, a pastora tornada vivandeira. Respeitava-a todo o regimento e conhecia-a todo o exercito.

Vinha daí, e do fundo ingénuo das suas almas, estreladas das mesmas superstições, povoadas das mesmas imagens, embaladas, ao nascerem, ao ritmo da mesma canção, essa forte, dulcíssima corrente de ternura espiritualizada que era o motor primeiro dos seus abraços, o mais vivo e fresco perfume dos seus beijos, a mais alta, a mais serena e orvalhada eflorescência do seu profundo amor... E pois que havia também no sangue de ambos bem como no seio de um diamante as iriações mordentes as rubras, incandescentes faúlhas de uma animalidade impetuosa, adivinha-se quanto seria intensa nos dois a vida sexual, casta a despeito de tudo, vivente como um largo pâmpano, nimbada, enfim, como certas telas clássicas, por umas cabecitas loiras de crianças, frescas, ridentes, cor-de-rosa...

Os que são contra nós inspiram medo e asco, Venenosos reptis á flôr d'um lodaçal... Ah! podesse eu punir, punir, como o carrasco! Ah! podesse eu vencer, vencer, como o chacal! Ah! fosses tu Vannoza... eu, Alexandre Sexto!» *Remeniscencias da canção dum proscripto*

A canção XLVIII encerra a prova definitiva de que o codice madrileno serviu de base da edição do Cancioneirinho, e que esse codice proveiu de uma fonte diversa do da Vaticana; se acham essas duas strophes, que faltam no codice de Roma: O que se foi comendo dos murtinhos E a sa terra foi bever os vinhos, Nom vem al Maio.

A barca foi dizel-o ao rio, e o rio á mãe da raparigaOs leitores de um livro meu, Atravez do passado, conhecem a ideia fundamental d'esta canção encantadora, que se encontra tambem na Grecia, e que tem sido glosada por distinctos poetas, entre os quaes o allemão Chamisso.

A lua enorme, a lua argentea, a lua calma, Imponderalisou a natureza inteira, Descondensou-a em fluido e embebeceu-a em alma... Triste expira uma voz na canção derradeira: Ó meu amor, dorme, dorme Na areia fina do mar, Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!... Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!... Maio 91. Sinos a defuntos! ai, quem morreria!

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