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Atualizado: 5 de julho de 2025
Oh, quantas vezes já n'aldeia miseravel Nas tristezas do campo, ás portas dos casaes, Vos tenho surprehendido, em extasi adoravel, Em quanto os filhos nús ao peito conchegaes! A fria noite chega. Os maus, de bocca cheia, Rebolam-se na terra: ainda pedem pão! Com elles repartis a vossa parca ceia; E vendo-os a dormir podeis sorrir então. D'inverno quasi sempre as noites são mordentes.
Onde me dá o leitor a conhecer o que eram os medicos estrangeiros em Portugal? Quaes gazetas do tempo ou quaes poetas mordentes nos deixaram traços da chusma de charlatães, naturaes e peregrinos, que se locupletaram entre nós, favorecidos pela crassa bruteza a que tinha descido a faculdade medica em Portugal!
A ultima, que elle lhe escrevera de Madrid, annunciava a sua proxima vinda para Portugal. Bem informado, o arcediago sabia que as linguas mordentes dos seus inimigos estavam cansadas, e que o processo, ao cabo d'um anno, estava esquecido.
Já lhe davam escóla e processo de factura. Era um moderado, um joven ecletico, meio romantico, meio positivista, com predilecções d'assumptos doces e a ambição das finas coisas mundanas, cheio d'imagens originaes, chispando mordentes graças, vigoroso e probo, tendo os nervos irritaveis d'uma mulher.
Defendeu eleições, atacou dictaduras; foi vehemente e apaixonado no ataque ás personalidades eminentes; teve ironias mordentes e cruas, teve energias inesperadas; foi o orador politico, opportunista, habil, argumentador e arguto, que é necessario ser-se pelos modos, para arrancar de sobre os hombros as azas um pouco humilhantes de rouxinol.
A rapariga, que eu conheci a encanecer na decadencia dos cincenta annos, devia ter sido uma trigueira sanguinea com as mordentes graças das sobrancelhas travadas, e negras como a pennugem do bigode. Pinto Monteiro passava temporadas no Porto com Amaro Fayal. Era ali que elle cumpria a mensagem a que fôra enviado pelo chefe da policia fluminense.
E saiu, saiu acompanhado até á porta do theatro por este grito terrivel, insistente, perseguidor: Tu és o Felix Telles de Estarreja! E no conjuncto de todas essas vozes irritantemente causticas, atrozmente mordentes, elle distinguiu perfeitamente as vozes dos filhos do visconde que gritavam: Ó Felix Telles, venha cá!...
Zoavam-lhe estridores metalicos na cabeça, e confragia-se-lhe a fronte crivada de dores como se esgarçassem por ella os espinhos mordentes de uma corôa. A revezes, parava, porque o respirar lhe dava afflições, ou o pavimento se lhe figurava um despenhadeiro.
Durante a doença, aos accessos agudos da dôr, respondia elle com esses sarcasmos mordentes e rebrilhantes, que tinham sido sempre a sua desforra querida perante um adversario mais forte.
De dia, de noite, costurando e rezando, a idéa do padre Amaro, os seus olhos, a sua voz appareciam-lhe, tentações teimosas! com um encanto crescente. Que faria elle? porque não vinha? gostava d'outra? Tinha ciumes indefinidos, mas mordentes, que a queimavam. E aquella paixão ia-a envolvendo como uma atmosphera d'onde não podia sahir, que a seguia se ella fugia, e que a fazia viver!
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