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O escrivão dos orphãos inventariou os objectos encontrados, e fechou as portas quando os sinos corriam o derradeiro dobre ao cahir da lousa sobre João da Cruz. Deus terá descontado, nos instinctos sanguinarios do teu temperamento, a nobreza de tua alma!

Meu amigo, eu não tenho voz, nem força: previna o piloto: a senhora condessa tem pressa de chegar a terra!... William! William! gritou a condessa, precipitando-se, tomando-lhe as mãos. Mas tu não percebes nada? Em Malta, como em Alexandria, eu sou tua, tua... tua deante de Deus, tua deante dos homens... N'este momento ouviu-se a voz distante de um sino! Eram os sinos de Malta.

Parecia-lhe que era estridente, enchia todo o quarto, acordaria, talvez, a villa, como os sinos quando tocam, anciosos, a rebate. As suas mãos magras apertaram a garganta do pequenino ser. Nem um ai. O filho devia estar morto. Levantou-se, a cambalear. As pernas dobravam-se.

Esta differença e vantagem que os moradores levam á sua terra, experimentámol-as nós ainda antes de chegarmos á egreja e residencia, sahindo a receber o seu Pastor novo não os maioraes, se não quasi todo o Povo com os seus trajos de festa, e repicando por cima das cerejeiras e nogueiras do adro os tres sinos do campanario, d'onde áquelle som se dispartiu pelos ares uma nuvem de pombas brancas.

Os carros da estrada quando passavam por ali iam mais depressa e de noite não passavam. De noite a volta das furnas ficava sósinha. Um dia appareceu uma cruz negra muito mal-feita e ainda ha muita gente no logar que diz que viu com os proprios olhos a cruz negra do moinho velho toda accesa de noite. Uma noite foi tão grande o clarão que até houve sinos a rebate julgando ser fogo.

Havia muitos annos que meu senhor pae se não confessava: alguns havia tambem que estava viuvo sem ter enviuvado. Certo domingo pela manhan nasceu o dia, alegre como se fôra de paschoa; e meu senhor D. Diogo acordou carrancudo e triste como costumava. Os sinos do mosteiro, em baixo no valle, tangiam tão lindamente que era um céu aberto.

«Coitadinha! rezemos-lhe por alma! foi por ella que tocaram hontem os sinos a defuntos? Não me córte o discurso. Esta mulher vive... «Ah! sim? inda bem, inda bem! E V. m. a dar-lhe! Ouça, e falle quando dever responder. Esta mulher vive n'uma casa aqui perto da Foz; tem comsigo uma criada; não tem homem nenhum: não apparece de dia, se de noite a fallar com as estrellas...

Carlos Mardel edificou para a sua habitação aquella casa que se acha ao lado oriental da Igreja de St.^a Isabel junto ao cemiterio, e por baixo da torre dos sinos. Manoel Caetano edificou as de que fallei. Á vista do que todos convirão comigo que o que tinha melhor tino era João Pedro Ludovici

A reclusa menina, ao ver-se alli, no calado dos claustros, debaixo dos profundos firmamentos, n'um dia em que os sinos dobravam á agonia de uma religiosa, e quando outra recebia as ultimas honras da sepultura, Maria Henriqueta pensou que ia morrer, e assim o disse na primeira carta, enviada a Filippe.

Leonor ouvia, ouvia, a chorar e a tremer, Aquêles sons joviaes dos sinos a tocar. Era a primeira vez que alegres os viu ser, E era a primeira vez que os ouvia a chorar! E emquanto o sino ria esses risos saudaveis Das creanças gentis, dos anjos pequeninos, A agua viu cair dos olhos adoraveis Na alacridade vaga e mistica dos sinos.