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Eram Bruxas malditas, pobres Ninfas, Amantes do Demonio em vez de Pan; Amam a noite triste e os êrmos sitios... Trocaram seu antigo amor divino Pela ironia escura e demoniaca; E as florestas sagradas e o sol claro Pelos bócos profundos, pela noite, Pelos silvaes espêssos e aguas êrmas Que a sombra torna lividas e mortas, E onde as cousas nocturnas se reflectem Desmaterialisadas, redusidas Ao seu simples e animico esqueleto...

Queixavam-se os conselhos de que as casas dos mestres das ordens, dos bispos e priores, dentro das villas, caíam em ruinas; e o rei decide de um modo simples: filhem as nossas justiças aos proprietarios o que for necessario para as obras. Filhem mais, para as pôr em grangeio, as herdades e vinhas ermas.

O Adiantado de Galliza seguia atraz com o grosso da hoste, e a costaneira ou ala direita, capitaneada por João Rodriguez de Viedma, se estendia rodeando o castello pelo outro lado. O exercito victorioso ía tomar posse do castello de Faria, que lhe promettêra dar nas mãos o seu captivo alcaide. De roda da barbacan alvejavam as casinhas da pequena povoação de Faria: mas silenciosas e ermas.

Acharás o forro Antonio, Que o tabaco, e vinho enjôa; E tem nos calmozos Junhos Caiado meia Lisboa; Verás esbelto Crioilo, Dado ao vento o peito , Levantando airosos saltos No manejo do barubû; Que ávidos cães enxotando, Tem, com braço arregaçado, Nas êrmas praias do Téjo Cem cavallos esfolado; Nestes, vaidoza Domingas, Assenta bem teu amor; Chovão settas de teus olhos Em peitos da tua côr;

Aqui, por estes vales de alegria Emquanto tu viveste, E agora escuras, êrmas terras de elegia Batidas do nordeste, Eu ando á minha sombra redusido E mais a tua Imagem. E quem nos , de longe, diz entristecido: Dois Espectros, além, vagueando na Paisagem...

E o mundo escuta, indefinidamente, a voz da Lyra a protestar terrivel. Ouve-a na sombra, ou pelo sol poente, se o vento dobra o cannavial flexivel, ouve-a nos sonhos, ouve-a intimamente, n'uma continua musica inflexivel, até que emfim vencido n'esta liça o mundo clama: Faça-se a Justiça! Era uma noute livida e chuvosa, ermas as ruas, ermas as calçadas.

Como assim jaz e solitaria e quèda Esta cidade outr'ora populosa! Qual viuva ficou e tributaria A senhora das gentes. Chorou durante a noite; em pranto as faces, Sósinha, entregue á dôr, nas penas suas Ninguem a consolou: os mais queridos Contrarios se tornaram. Ermas as praças de Sião e as ruas, Cobre-as a verde relva: os sacerdotes Gemem; as virgens pallidas suspiram Involtas na amargura. Dos filhos de Israel nas cavas faces Está pintada a macilenta fome; Mendigos vão pedir, pedir a estranhos, Um pão de infamia eivado. O tremulo ancião, de longe, os olhos Volve a Jerusalem, della fugindo; Vê-a, suspira, cahe, e em breve expira Com seu nome nos labios. Que horror! ímpias as mães os tenros filhos Despedaçaram: barbaras quaes tigres, Os sanguinosos membros palpitantes No ventre sepultaram. Deus, compassivo olhar volve a nós tristes: Cessa de Te vingar! Vê-nos escravos, Servos de servos em paiz estranho. Tem de nossos males! Acaso serás Tu sempre inflexivel? Esqueceste de todo a nação tua? O pranto dos hebreus não Te commove?

Quedava-se horas inteiras sentado á secretária, pensativo, distraido, rabiscando palavras ermas de senso, ao acaso. E que não havia modo de surprehender a idéa matriz, fundil-a na primeira phrase, definitiva e triumphal. Todos os periodos pareciam-lhe inserviveis, sem nervos.

Teu sêr tragicamente enternecido, Em desespero de alma transformado, Vae através do espaço escurecido E pousa no seu tumulo sagrado. E ele acorda, sentindo-o; e, comovido, Chora ao vêr teu espirito adorado, Assim tão na noite e arrefecido E todo de êrmas lagrimas molhado! E eis que ele diz: "Ó Mãe, não chores mais! Em vez dos teus suspiros, dos teus ais, Quero que venha a mim tua alegria!"

Era noite: do céu limpo e sereno Milhões d'estrellas trémulas pendiam, Quaes as nocturnas lampadas d'um templo, E as ribas ermas sussurrar se ouviam. D'alterosa galé o negro vulto Corta ao largo, bem largo, o mar do Algarve, E nas serras d'Africa fronteiras Branqueja a espaços o albornoz do alarve.

Palavra Do Dia

lodam

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